14 novembro 2012

Falta de quórum derruba sessão na Câmara; votação das contas de JH continua pendente


Falta de quórum derruba sessão na Câmara; votação das contas de JH continua pendente
Foto: Rodrigo Aguiar / Bahia Notícias
Dos 41 vereadores que compõem a atual legislatura da Câmara Municipal de Salvador, apenas 8 compareceram à Casa na tarde desta quarta-feira (14). Nem o presidente da CMS, Pedro Godinho (PMDB), tampouco os líderes do governo, Téo Senna (PTC), e da oposição, Vânia Galvão (PT), estiveram presentes ao plenário do Legislativo municipal. Os vereadores Aladilce Souza (PCdoB), Alemão (PRP), Andrea Mendonça (PV), Heber Santana (PSC), Odiosvaldo Vigas (PDT), Dr. Giovanni Barreto (PT) foram os primeiros a chegar. Depois que a sessão já havia caído por falta de quórum, chegaram Olívia Santana (PCdoB) e Gilmar Santiago (PT). “Infelizmente, os vereadores não estiveram aqui hoje. Esperamos votar as contas na próxima semana”, disse ao Bahia Notícias a vereadora Aladilce Souza, ao especular que “a maioria está se esquivando do debate”. Segundo ela, não houve acordo na reunião do Colégio de Líderes realizada nesta terça-feira (13) sobre as matérias que iriam ser votadas nesta quarta. Uma das propostas apresentadas durante o encontro de lideranças previa a votação de três projetos do Executivo - PDDU da Copa, Louos (Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo) e Aeroclube -, enviados recentemente à Câmara e de interesse do prefeito João Henrique (PP), e as contas da prefeitura relativas a 2010, rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e pela Comissão de Finanças, Orçamento e Fiscalização da CMS.  “Mesmo que haja interesse, não podemos descumprir a legislação e os trâmites”, afirmou a edil, ao se referir à exigência legal sobre realização de audiências públicas para tratar de matérias como o PDDU da Copa e a Louos de Salvador. Na avaliação de Aladilce, a ausência maciça dos governistas nesta quarta-feira está associada ao receio da bancada aliada a JH. Segundo ela, depois da eleição, alguns vereadores estariam “descontentes com o Executivo”, fato que gera “insegurança” no bloco governista. “Eles não têm garantia de maioria e também estão preocupados com a opinião pública”, concluiu a comunista. 

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