08 novembro 2012

Câmara ignora contas de JH e discussão sobre presidência predomina


Câmara ignora contas de JH e discussão sobre presidência predomina
Foto: Maiana Marques / Bahia Notícias
Enquanto o final do ano se aproxima, mais uma sessão da Câmara Municipal foi finalizada nesta quarta-feira (7) sem que fossem votadas as contas do prefeito João Henrique relativas ao ano de 2010, rejeitadas pelo Tribunal de Contas dos Municípios. A discussão nos bastidores ou no plenário girou mais em torno da disputa pela presidência da Casa. Enquanto os vereadores Carlos Muniz (PTN), Geraldo Júnior (PTN) e Paulo Câmara (PSDB) são apontados pelos colegas como prováveis candidatos, a oposição ainda não definiu se terá um representante no embate e outros integrantes do Legislativo também demonstram interesse em presidir a Câmara. Orlando Palhinha (PP), por exemplo, discursou para apresentar a sua candidatura. “Me sinto capacitado para disputar a presidência”, afirmou, enquanto era alvo dos comentários de um oposicionista por ser de uma sigla parte da coligação de Nelson Pelegrino nas eleições para prefeito e ter apoiado ACM Neto. “Ele não terá apoio de nenhum dos lados”, apostou. A vereadora Aladilce (PCdoB) também aproveitou o pronunciamento de Palhinha para alfinetá-lo. “O vereador Palhinha nos estimula a lançar um nome. Vou pensar nisso, vereador”, comentou. Apontado como um dos que tem se articulado para conquistar a presidência, Geraldo Júnior avaliou que a disputa pela presidência não causará um racha no PTN – pelo fato de Carlos Muniz , seu correligionário, ser também um dos postulantes – e que a decisão ocorrerá de forma consensual. Ele ainda opinou que ser da base do prefeito eleito pode ajudá-lo. “Historicamente, é marca da Casa que o presidente pertença à bancada do prefeito”, disse. Uma avaliação diferente foi feita por um integrante da minoria, que lembrou a composição da futura legislatura, com um grande número de vereadores integrantes de legendas que apoiaram Pelegrino nas eleições e fazem parte da base do governo Jaques Wagner. Segundo ele, caso o governo estadual “entre na questão”, a bancada do governo municipal não teria o número de vereadores suficiente para fazer a presidência da Câmara

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