Mangueira é maior articulador da sucessão | Foto: Max Haack / Ag. Haack / BN
Para todos os efeitos, parece que o governo do Estado não está “nem aí” para a disputa pela sucessão da presidência na Câmara de Vereadores de Salvador. De forma muito discreta, mas eficiente, membros do governo estadual se movimentam em sentido contrário aos interesses do novo prefeito eleito ACM Neto (DEM). Se for considerada a base de partidos políticos que apoiaram a eleição de Neto, temos o total de 16 vereadores, distribuídos no DEM/PSDB (5), PTN (6), PV (2), PPS (1), e com apoio no 2º turno do PMDB (2). Considerando a composição que a Câmara terá a partir de 2013, o total de 43 vereadores, na teoria, 27 vereadores fazem parte de partidos da base aliada do governo estadual. Mesmo sabendo que alguns destes têm simpatia por adesão ao novo governo municipal, o instituto da fidelidade partidária pode “prender”, ou melhor, induzir os vereadores a seguir a orientação pró-governo do Estado, inclusive montando chapa para concorrer à presidência da Casa e mesa diretora. Em uma nova legislatura que contempla o período da Copa das Confederações, Copa do Mundo e eleições para governo estadual, os interesses do Município e do Estado, podem não ser exatamente os mesmos. Após reunião do chamado conselho dos partidos aliados do governo estadual, se deflagraram alguns encontros específicos para tratar deste tema. Assim como as disputas da Assembleia, TCE e UPB, a disputa na Câmara é sinal das pedras do tabuleiro de 2014 se movimentando.
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