30 novembro 2016

Primeiro caso de glaucoma congênito decorrente do Zika é registrado em Salvador

Primeiro caso de glaucoma congênito decorrente do Zika é registrado em Salvador
Foto: PAHO/ WHO
Um caso inédito de glaucoma congênito decorrente do Zika foi relatado nesta terça-feira (29) pelo pesquisador Bruno de Paula Freitas, oftalmologista do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em publicação na revista Ophthalmology. "Essa é a primeira vez que é descrito na literatura científica a presença de glaucoma congênito em um bebê com comprovada infecção pelo Zika vírus. Doença rara e grave, pois pode levar à cegueira permanente, o glaucoma congênito é caracterizado pelo aumento da pressão intraocular em crianças portadoras de má formação nos olhos", explicou o médico. Para chegar à conclusão do trabalho científico, Freitas contou com a parceria de pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), da Universidade de Yale (EUA) e dos laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Evandro Chagas (IEC). Juntos, os autores relatam o caso em um bebê de três meses de idade, nascido em Salvador, com sorologia positiva para Zika vírus e negativa para dengue e outras possíveis causas de infecções congênitas. "A criança apresentava microcefalia, alterações dos membros inferiores, além de outras alterações cerebrais, como o desenvolvimento incompleto do corpo caloso e lisencefalia, também conhecido por 'cérebro liso', devido à falta de sulcos e reentrâncias que observamos em um cérebro normal", lembrou Freitas. O oftalmologista contou ainda que a criança estudada apresentava aumento do globo ocular direito, associado à fotofobia, e lacrimejamento persistente, bem como irritabilidade constante. O bebê foi submetido à trabeculectomia, cirurgia para tratar o glaucoma congênito do olho direito. Isso fez com que a pressão intraocular fosse normalizada, o edema corneano reduzido e melhorasse a irritabilidade, a fotofobia e o lacrimejamento. Na avaliação dos autores, o trabalho acende um forte alerta para a atenção que deve ser dada ao glaucoma congênito, já que se trata de uma patologia de alto potencial de perda visual irreversível.  
 
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24 novembro 2016

Quase 900 cidades podem ter epidemias de dengue, chikungunya e zika

por Lígia Formenti | Estadão Conteúdo
Quase 900 cidades podem ter epidemias de dengue, chikungunya e zika
Foto: Reprodução / Pixabay
Levantamento feito pelo governo federal e municípios mostra que 855 cidades estão em situação de alerta ou de risco para epidemias de dengue, chikungunya e zika neste verão. Esse grupo, equivalente a 37,4% dos municípios pesquisados, apresenta altos índices de criadouros do Aedes aegypti, vetor das três doenças. O número, 18% menor do que o apontado no levantamento de 2015, causou um misto de apreensão e frustração entre autoridades sanitárias. A expectativa era de que a redução fosse maior, principalmente por causa da grande discussão em torno da microcefalia, má-formação congênita associada à infecção pelo zika. Todo aparato montado ao longo deste ano, as visitações feitas nos domicílios, trouxeram um impacto menor do que o esperado. A consequência é a de que o Brasil se prepara para enfrentar um verão com dez capitais com número de criadouros do mosquito muito acima do que é considerado seguro e com o risco de maior circulação do chikungunya, uma doença que pode se tornar crônica, provocar dores e ser incapacitante. Ao apresentar os dados, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, reconheceu que a redução de criadouros foi menor do que o desejado e responsabilizou os municípios e a população: "Por isso que o presidente do Conselho de Secretários Municipais está aí. Para que motive os municípios a participar de uma forma mais efetiva. Não há força pública capaz de combater o mosquito. Ou a população se engaja ou nós não vamos conseguir vencer essa batalha." O ministro voltou a dizer que a maior preocupação deste ano é com chikungunya. "Qualquer crescimento do número de criadouros representa o risco de mais pessoas atingidas. E é uma doença incapacitante, gera muitas dores, as pessoas requisitam auxílio-doença, custa caro para o governo. Nossa preocupação é sensibilizar a população, para que se proteja, para que use repelentes, para que evite a exposição ao mosquito", disse. Embora os resultados obtidos ao longo do ano sejam pouco animadores, Barros afirmou esperar que o trabalho de combate ao mosquito nos próximos meses seja eficaz. Questionado se haveria uma epidemia no País de chikungunya no próximo ano, ele afirmou: "Mesmo se os casos dobrarem, teremos 500 mil casos. Não é uma epidemia para o Brasil, mas é uma preocupação", disse. O levantamento, batizado de Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), foi feito em 2.284 dos 3.704 municípios considerados aptos para fazer a pesquisa, por terem mais de 2 mil imóveis. A pesquisa é feita por adesão. Barros afirmou haver uma proposta de se transformar, para o próximo ano, o LIRAa em obrigatório a todos os municípios. "Todos têm de colaborar." O trabalho deste ano mostra que nas regiões Nordeste e Sul, a maior parte dos criadouros foram encontradas em depósitos de água, como tonéis tambores e caixas. No Nordeste e Centro-Oeste, depósitos maiores foram encontrados em depósitos de lixo. O Sudeste foi a única região em que a maior parte dos criadouros estava em depósitos domiciliares. No Nordeste, metade dos municípios está em situação de alerta ou de risco. Entre elas, destaque para as capitais Rio Branco, Belém, Boa Vista e Manaus. No Nordeste, o número é ainda mais preocupante: 63,2% das cidades estão em situação de risco ou de alerta. Capitais estão nesta lista: Aracaju, Salvador, Recife. No Centro-Oeste, 21,5% dos municípios visitados estão em condição de risco e alerta. No grupo com essa classificação estão as capitais Cuiabá (em situação de risco)e Goiânia. No Sudeste, Vitória está em situação de alerta. Ao todo, 22,9% das cidades que fizeram o LIRAa estão em situação de alerta e risco. São Paulo, Rio estão em situação considerada satisfatória.
 
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22 novembro 2016

Casos de chikungunya causam uma explosão de auxílio-doença no país

Casos de chikungunya causam uma explosão de auxílio-doença no país
Foto: Reprodução / Pixabay
O número de casos de chikungunya no Brasil está causando um impacto no número de requerimentos de auxílios-doença e, consequentemente na economia do país. De acordo com a Folha de S. Paulo, neste ano já foram registradas 941 concessões de auxílio-doença devido à chikungunya. Em 2015 foram somente 22. O número, no entanto, pode abranger mais de um pedido de pessoa, por conta da renovação do pedido, uma vez que a concessão é feita temporariamente e é renovado conforme avaliação de médicos. O INSS confirmou que dos benefícios que foram concedidos em 2016, 115 ainda estão ativos. O auxílio-doença é um benefício previsto para segurados do INSS que contraíram doença ou se envolveram em acidente que os mantiveram incapazes de continuar trabalho. Até agora são 2.297 municípios com registro da doença.
 
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20 novembro 2016

2 de cada 5 cidades já têm casos de chikungunya, alerta Ministério da Saúde

por Fabiana Cambricoli e Paula Felix | Estadão Conteúdo
2 de cada 5 cidades já têm casos de chikungunya, alerta Ministério da Saúde
Foto: José Cruz/ Agência Brasil
Classificada pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, como o pior problema de saúde que o Brasil deverá enfrentar no próximo verão, a chikungunya já mostra seu poder de disseminação antes mesmo da chegada da estação. Dados do Ministério da Saúde mostram que a doença já está presente em dois de cada cinco municípios brasileiros e, só neste ano, já provocou 138 mortes. Se o verão de 2014/2015 foi marcado por uma epidemia recorde de dengue no País e o de 2015/2016 causou pânico pela descoberta da relação do vírus zika com a ocorrência de microcefalia, a estação de 2016/2017 deverá, segundo especialistas, registrar uma explosão de casos de chikungunya se a circulação do vírus seguir a mesma tendência observada neste ano. O número de notificações da doença passou de 38,3 mil, em 2015, para 251 mil em 2016. No ano passado, 696 cidades brasileiras foram atingidas pela chikungunya. Em 2016, já são 2.281 municípios. Pelo menos sete Estados brasileiros já registram índices epidêmicos do problema - mais de 300 casos por 100 mil habitantes -, todos no Nordeste. "Eu diria que 2016 jáé o ano em que a chikungunya está muito preocupante e, apesar disso, ainda temos muita falta de informação", diz o infectologista Rivaldo Venâncio, diretor da Fiocruz Mato Grosso do Sul. Dimensionar com exatidão o alcance da epidemia esbarra nas limitações dos métodos diagnósticos. As semelhanças entre os vírus da chikungunya, zika e dengue e de alguns dos seus sintomas dificultam a criação de testes precisos e podem causar confusões quando o diagnóstico é feito somente por avaliação clínica, prática comum em períodos epidêmicos. Presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses, o infectologista Artur Timerman afirma que, de um modo geral, as epidemias costumam começar com poucos casos, que se tornam crescentes, chegam ao ápice e caem. "A chikungunya teve relatos de casos há cinco anos no Nordeste. Depois, houve um grande número de casos relatados há dois anos, um ano antes da zika. Está seguindo o trajeto que seguiu a dengue", diz. Timerman diz que a postura do Ministério da Saúde de alertar sobre a possibilidade de maior disseminação da doença não terá efeitos na população sem ações de combate ao mosquito associadas a mudanças nas cidades. "Estamos com três vírus circulando e não sabemos o impacto disso. Esse é um dos problemas de saúde pública mais dramáticos. Fala-se em combater o vetor de forma emergencial, mas é preciso pensar em saneamento básico, cidades menos impermeabilizadas e com mais áreas verdes". O ministério afirmou, em nota, que o aumento de casos era previsto, uma vez que a doença é recente e, por isso, há mais pessoas suscetíveis. A pasta diz ainda que tem se preparado para o próximo verão, intensificando as ações de prevenção e combate ao mosquito, com medidas como mobilizações nacionais para coleta de pneus e conscientização da população sobre a importância da continuidade das ações de combate ao mosquito. 
 
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18 novembro 2016

OMS retira emergência sanitária internacional da Zika; Brasil manterá status até março

OMS retira emergência sanitária internacional da Zika; Brasil manterá status até março
Foto: Reprodução / Pixabay
A Organização Mundial da Saúde (OMS) retirou o status de emergência sanitária para o vírus da Zika e os transtornos neurológicos associados. Em coletiva realizada nesta sexta (18) em Genebra, na Suíça, a Organização afirmou que, mesmo com essa decisão, a comissão deve continuar com uma ação "endurecida" contra as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. De acordo com o G1, com o fim da emergência para o controle do vírus, a equipe deverá criar um programa para ser instalado a longo prazo pela OMS. O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, no entanto, afirmou que a emergência sanitária será mantida. "As consequências da microcefalia são muito graves, o Brasil está acumulando conhecimento sobre o assunto, precisamos manter a vigilância", afirmou Barros. De acordo com o jornal Estadão, o governo deve manter a condição pelo menos até o fim do verão, que ocorre no final de março.
 
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17 novembro 2016

Neto anuncia corte de mil terceirizados e contratos via Reda


15 novembro 2016

Testes rápidos de chikungunya da Bahiafarma podem ser liberados ainda este ano no SUS

Testes rápidos de chikungunya da Bahiafarma podem ser liberados ainda este ano no SUS
Foto: Divulgação
Os testes rápidos de chikungunya desenvolvidos pela Bahiafarma poderão ser liberados ainda este ano na rede pública de Saúde. Isto porque, segundo a coluna Satélite, no Correio, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, recomendou que o presidente do laboratório baiano acelerasse o processo junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Agora as amostras produzidas pela Bahiafarma, com registro obtido Anvisa desde o inicio de setembro, serão avaliadas pelos técnicos do órgão, e caso seja comprovada uma alta eficácia na detecção do vírus, o método será comprado pelo Ministério da Saúde e distribuído em larga escala pelo SUS. O teste rápido foi desenvolvido pela Bahiafarma, em parceria com pesquisadores da empresa sul-coreana Genbody.
 
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14 novembro 2016

Um em cada dois adultos não sabe que tem diabetes, diz federação


Um em cada dois adultos não sabe que tem diabetes, diz federação
Foto: Marcos Santos/ USP Imagens
Um em cada dois adultos tem diabetes, mas ainda não foi diagnosticado. O alerta foi dado pela Federação Internacional do Diabetes, nesta segunda-feira (14). A data marca o Dia Mundial do Diabetes. A entidade lançou nesta segunda a campanha “De olho no Diabetes”, com foco em promover a importância do rastreamento e garantir o diagnóstico precoce, o tratamento e a redução do risco de complicações mais sérias – sobretudo em casos de diabetes tipo 2. A Federação afirma que a doença cresce em todo mundo, e que 415 milhões de adultos conviveram com a diabetes em 2015. Em 2040, o número pode chegar a 642 milhões – uma proporção de um adulto diabético para cada dez adultos no planeta. “Muitas pessoas vivem com diabetes tipo 2 por muito tempo sem que tenham ciência de sua condição. Quando recebem o diagnóstico, as complicações provocadas pela doença podem já estar presentes”, destaca a federação. A instituição ainda indica que até 70% dos casos de diabetes tipo 2 podem ser prevenidos por meio da adoção de hábitos mais saudáveis. A quantia deve representar cerca de 160 milhões de pacientes até 2040. “Diante de índices crescentes de subnutrição e de baixa atividade física entre crianças de diversos países, o diabetes tipo 2 na infância tem potencial para se tornar um problema de saúde pública global, provocando sérias consequências”, acrescenta a entidade. A doença é a principal causa de cegueira, doenças cardiovasculares, falência renal e amputação de membros inferiores. Os sintomas da diabetes tipo 1 é, geralmente, repentino e dramático, com sintomas como: sede excessiva; rápida perda de peso; fome exagerada; cansaço inexplicável; muita vontade de urinar; má cicatrização; visão embaçada; falta de interesse e de concentração; vômitos e dores estomacais, frequentemente diagnosticados como gripe. Já os sintomas do tipo 2, são quase ausentes. O Dia Mundial do Diabetes foi criado em 1991 pela Federação Internacional do Diabetes em conjunto com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em resposta às preocupações sobre os crescentes números de diagnóstico no mundo.
 
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11 novembro 2016

Ministério da Saúde adverte que chikungunya deve ser o pior problema do verão

Ministério da Saúde adverte que chikungunya deve ser o pior problema do verão
Foto: Reprodução / Pixabay
O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou nesta quinta (10) que técnicos da Organização Mundial da Saúde (OMS) avaliaram que a chikungunya será o maior problema a ser enfrentado no verão do Brasil. Barros disse que concorda com o fato: "Achamos de fato que este ano o número de casos de chikungunya será mais intenso", disse. Uma das principais preocupações do Ministério é com o impacto econômico, tendo em vista que a doença pode ser incapacitante temporariamente. O Ministério se prepara para lançar uma campanha de prevenção do Aedes aegypti, que deve ter um tom diferente das campanhas anteriores. De acordo com o Estado, agora o Ministério focará em mostrar o impacto que a picada do mosquito pode trazer para a família. Além da campanha, o governo deve divulgar novos protocolos para diagnóstico e tratamento de zika, dengue e chikungunya.
 
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INFORME

DEVIDO ÀS MANIFESTAÇÕES NACIONAIS NO DIA DE HOJE, A SEDE DA AACES NÃO FUNCIONARÁ , DEVENDO VOLTAR ÀS SUAS ATIVIDADES NORMAIS APÓS O FERIADO.
UM BOM FERIADÃO A TODOS.

ATENÇÂO, TERMINA HOJE PRAZO PARA RECADASTRAMENTO!

Detalhes
Criado: 10 Novembro 2016
Termina nesta sexta-feira (11) o prazo para a Atualização Cadastral Obrigatória dos servidores municipais. Dos cerca de 23 mil servidores ativos, pouco mais de 19,7 mil já realizaram o recadastramento, segundo a Secretaria Municipal de Gestão (Semge). O procedimento, previsto no Decreto nº 27.766, publicado no Diário Oficial do Município, teve início dia 11 de outubro deste ano. A atualização cadastral tem como finalidade validar o quadro de pessoal dos órgãos/entidades, assim como atualizar os dados dos servidores, ajudando a melhorar o planejamento municipal.

O recadastramento tem duas etapas: a online, onde o servidor/empregado deve conferir seus dados no site http://www.atualizacaocadastral.salvador.ba.gov.br/ e a presencial, que só será necessária àqueles que tiverem dados incorretos nos seus cadastros. Para isso, o servidor deve comparecer ao Setor de Gestão de Pessoas (Segeps) da sua unidade, de 16 de outubro a 16 de dezembro, portanto os documentos comprobatórios. O servidor/empregado que não cumprir o prazo estabelecido em decreto terá o seu salário bloqueado até que a pendência seja regularizada presencialmente na sua unidade.

10 novembro 2016

A Aaces defende os agentes de saúde na Paralisação Nacional

 
 
A Associação dos Agentes Comunitários e de Endemias de Salvador (Aaces) vai participar  da Paralisação Nacional amanhã, dia 11, contra a PEC 55, que está em tramitação no Senado. Essa emenda constitucional prevê um limite nos gastos públicos que vai atingir as áreas da saúde e da educação. Dessa forma, a população  carente do país será a mais atingida.

A mobilização também é uma resposta clara dos brasileiros contra o governo Temer e todas as suas tentativas de cortar os direitos da classe trabalhadora.

Em Salvador, já é conhecida a intransigência do prefeito ACM Neto, além da desvalorização que a sua gestão implantou na capital baiana contra os servidores públicos, quer descumprindo a lei ao não reajustar o salário dos trabalhadores, quer nos cortes do ponto. A Aaces, no entanto,  não se amedronta e, junto com o Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps), vai representar e defender os direitos dos agentes de saúde.

A luta não para!

Rodoviários decidem aderir greve geral nesta sexta-feira (11)

Categoria ainda vai divulgar a programação e a maneira que vão se manifestar contra o governo Temer
Redação VN

redacao@varelanoticias.com.br 
Foto: ultimosegundo.ig.com.br
Os rodoviários de Salvador optaram por aderir a greve geral que vai acontecer nesta sexta-feira (11). A informação foi confirmada nesta terça-feira (9) pelo presidente do sindicato da categoria, o vereador eleito Hélio Ferreira (PCdoB).
A greve geral vai ser realizada em todo o país e é uma manifestação contra o governo do presidente Michel Temer (PMDB). O presidente do sindicato dos rodoviários ainda adiantou que vai haver uma reunião nesta quarta-feira (10) para definir como eles vão realizar a manifestação e qual vai ser o horário da paralisação dos ônibus.
 varelanoticias.com.br

09 novembro 2016

Cientistas anunciam infecção pelo mayaro no Haiti

por Fábio de Castro e Lígia Formenti | Estadão Conteúdo
Cientistas anunciam infecção pelo mayaro no Haiti
Foto: Reprodução / Pixabay
Cientistas americanos anunciaram ter encontrado, no Haiti, um caso inédito de infecção pelo mayaro - um vírus típico da Amazônia, que causa uma febre semelhante à chikungunya. De acordo com eles, o caso pode ser um indício de que o vírus está se espalhando pelas Américas. Um especialista em virologia consultado pela reportagem, no entanto, afirma que não há motivos para alarme, já que o vírus, conhecido há mais de 60 anos, por enquanto sóé transmitido por mosquitos silvestres - e não pelo Aedes aegypti, que poderia espalhá-lo em áreas urbanas. O Ministério da Saúde informou que não há registros de transmissão da febre mayaro por meio do Aedes aegypti. O caso registrado no Caribe pela equipe liderada por John Lednicky, da Universidade da Flórida (Estados Unidos) foi identificado a partir de amostras de sangue de um menino de 8 anos, morador de uma zona rural do Haiti. Até hoje, o mayaro só havia causados surtos isolados na região amazônica, em países como Brasil, Colômbia e Venezuela. Em 2015, um surto de febre mayaro foi registrado em Goiás, atingindo cerca de 40 pessoas. O registro de um caso no Haiti, no entanto, não significa necessariamente que o vírus esteja avançando pelo mundo, de acordo com o virologista brasileiro Mauricio Lacerda Nogueira, do Laboratório de Pesquisas em Virologia da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. "O vírus não provocou nenhuma epidemia mundial nas últimas décadas e nada indica que isso irá ocorrer da noite para o dia apenas porque tivemos um caso no Haiti. Precisamos ficar em alerta, mas não podemos ceder ao alarmismo", disse Lacerda à reportagem. O Brasil é o país com o maior número de casos de mayaro no mundo, de acordo com Lacerda. Mas ele só se tornaria um problema epidemiológico grave - como a dengue, por exemplo - caso se adaptasse para utilizar o Aedes aegypti como vetor. Mas essa possibilidade, por enquanto, não passa de uma especulação. "O mayaro pode se tornar um problema se começar a ser transmitido pelo Aedes aegypti. Sabemos que em laboratório o Aedes é capaz de transmiti-lo, mas até onde sabemos, nunca houve uma epidemia de mayaro que possa ser atribuída a esse mosquito, nem no Brasil, nem nas Américas" disse Lacerda. Diversos grupos de pesquisa no Brasil têm feito estudos sobre o mayaro - incluindo a equipe liderada por Lacerda - e até mesmo uma candidata a vacina já foi desenvolvida em laboratório. "A vacina está praticamente pronta, mas os testes clínicos não avançaram ainda por falta de interesse da indústria farmacêutica. Há poucos casos e, portanto, pouca procura. Não sabemos qual é o impacto socioeconômico da doença", disse. Apesar dos vários estudos, segundo Lacerda o mayaro ainda é de maneira geral muito pouco estudado e pouquíssimo conhecido pela comunidade científica e médica. "Isso é o mais preocupante em relação a esse vírus. Ao contrário da chikungunya, que tem sintomas muito parecidos, o mayaro é completamente desconhecido por 95% da comunidade médica", afirmou.

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07 novembro 2016

Fundador do PSC pede a Lava Jato que investigue pastor Everaldo

por Mateus Coutinho e Julia Affonso | Estadão Conteúdo
Fundador do PSC pede a Lava Jato que investigue pastor Everaldo
Foto: Bruna Castelo Branco / Bahia Notícias
Enquanto partidos tentam articular uma brecha para anistiar o caixa 2, em meio aos avanços da Lava Jato com delações que devem atingir as principais siglas do país, um dos fundadores do Partido Social Cristão (PSC), Vitor Abdala Nósseis, denunciou o candidato de sua própria agremiação à Presidência em 2014, pastor Everaldo. Em petição ao juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba, Nósseis pediu que a força-tarefa da Lava Jato investigue o pastor e o secretário-geral do PSC, Antônio Oliboni. Na denúncia, Nósseis pede ainda ao juiz da Lava Jato que bloqueie os bens de Everaldo e Oliboni. Segundo ele, o pastor e o secretário-geral do partido receberam 'vultosas quantias de dinheiro' de empresas investigadas na operação 'com indício de prática de crime de lavagem de capitais e organização criminosa'. Como 'provas' das suspeitas levantadas contra seus correligionários, Nósseis anexou à denúncia comprovantes de doações registradas na Justiça Eleitoral ao PSC e ao candidato à Presidência pela sigla em 2014. Uma das linhas de investigação da Lava Jato é de que as doações oficiais eram uma forma de lavar dinheiro de corrupção para as siglas e os candidatos. A tese é uma das maiores preocupações dos partidos atualmente com o avanço da operação. Até agora nenhum representante partidário havia afirmado que as doações recebidas pela sigla eram propinas do esquema de corrupção na Petrobras. Para o fundador do PSC, seus correligionários receberam 'vultosas quantias em dinheiro oriundo do esquema criminoso'. "Verifica-se que esses repasses eram periódicos e aconteciam à medida que o esquema criminoso se desenvolvia, confiantes na impunidade, protegidos por parlamentares e membros do Executivo, mentores de todo o esquema criminoso", segue a denúncia. A denúncia encaminhada para a sede da Lava Jato, em Curitiba, não é o primeiro episódio em que Nósseis, que presidiu o PSC por 30 anos, acusa seus correligionários na Justiça por supostas irregularidades. Na convenção do PSC realizada em 17 de julho do ano passado, ele foi destituído do cargo de presidente nacional da legenda. Inconformado com o resultado ele está questionando a convenção - que classifica como 'fraudulenta' - na Justiça. Até o momento, seus questionamentos não obtiveram sucesso. Em manifestação a Moro na quinta-feira (3), a força-tarefa da Lava Jato pediu indeferimento da solicitação de Nósseis, que pediu para ser cadastrado aos autos do processo. Segundo os procuradores da República que integram a força-tarefa, o fundador do PSC não atende aos 'requisitos mínimos' para ser cadastrado nas investigações penais da Lava Jato. "É possível verificar que, embora os fatos narrados possam se inserir no âmbito do esquema criminoso investigado na Operação Lava Jato, eles não se relacionam diretamente com o objeto dos autos a que o peticionário requereu habilitação. Os representados Everaldo Dias Pereira e Antônio Oliboni não são partes e não trabalharam para as empresas investigadas nos autos em consideração, não apresentando, em uma análise prévia, conexão com os fatos que fundamentam as investigações neles promovidas, o que demonstra que, efetivamente, não existe interesse do requerente em ser habilitado aos autos", assinalam os procuradores da Lava Jato. Os investigadores informaram ainda a Moro que também receberam a denúncia feita por Nósseis e que ainda vão analisar o caso. Em nota, o departamento jurídico do Partido Social Cristão (PSC) afirmou que "lamenta que a Operação Lava Jato, a maior operação de combate à corrupção já realizada no país, esteja sendo usada como objeto de disputa pessoal por um dos seus quadros."
 
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Estudo mostra, pela primeira vez, danos causados pelo cigarro no DNA humano

Estudo mostra, pela primeira vez, danos causados pelo cigarro no DNA humano
Foto: Divulgação
Uma pesquisa dos Estados Unidos mostra, pela primeira vez, os malefícios causados pelo fumo no DNA humano. Com base no estudo divulgado na última quinta-feira (3), na revista Science, os usuários de um maço de cigarros ao dia, em comparação com os não fumantes, têm a cada ano, 150 mutações a mais em cada célula do pulmão. A pesquisa é uma novidade para o assunto, já que detalha como o cigarro possibilita o desenvolvimento de câncer no pulmão. Segundo especialistas envolvidos no estudo, como Ludmil Alexandrov, do Laboratório Nacional de Los Alamos (Estados Unidos), a análise apresentada é a primeira a investigar, com mais profundidade, os prejuízos causados nas células do corpo humano pelo tabagismo. "Até agora, nós tínhamos um amplo volume de evidências epidemiológicas que ligavam o fumo ao câncer, mas agora podemos de fato observar e quantificar as alterações moleculares causadas pelo cigarro no DNA", disse Alexandrov. Para ele, os danos causadas pelo cigarro levam à formação de tumores por vários processos diferentes. "Fumar cigarros danifica o DNA em órgãos diretamente expostos à fumaça, além de acelerar o relógio celular que controla as mutações nas células, afetando assim órgãos direta e indiretamente expostos à fumaça", afirmou.
 
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05 novembro 2016

Combate ao Aedes é retomado pela Prefeitura em regiões prioritárias

Combate ao Aedes é retomado pela Prefeitura em regiões prioritárias
Foto: Reprodução / Pixabay
Os "faxinaços" aontra o Aedes aegypti estão sendo retomados pela Prefeitura de Salvador. Na última sexta (4) os mutirões de limpeza para eliminar focos e criadouros dos vetores aconteceram nos bairros Vista Alegre e Coutos. Entre 08 às 15 os agentes da Secretaria Municipal da Saúde visitaram casas , limparam, removeram e descartaram lixos e materiais que pudessem se tornar criadouros. Imóveis fechados e abandonados também foram visitados. “O objetivo é reduzir rapidamente o índice de infestação das áreas críticas da cidade e evitar uma epidemia das doenças transmitidas pelos vetores. Por isso retomamos os mutirões de limpeza, onde conseguimos executar em um curto espaço de tempo o trabalho de identificação e eliminação dos criadouros nos bairros com maior vulnerabilidade para a proliferação dos mosquitos”, esclareceu doutora Isabel Guimarães, coordenadora do Programa Municipal de Combate à Dengue. Outros bairros considerados como prioritários receberão os faxinaços.
 
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04 novembro 2016

Ministério da Saúde institui Dia Nacional de Combate ao mosquito Aedes aegypti

Ministério da Saúde institui Dia Nacional de Combate ao mosquito Aedes aegypti
Foto: Reuters
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, nesta quinta-feira (3), afirmou que o governo fixou o dia 25 de novembro como o Dia Nacional de Combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite dengue, zika vírus e chikungunya. A partir do dia 20, será veiculada uma campanha publicitária para conscientizar a população sobre os cuidados com água parada para evitar a proliferação do mosquito. O ministro disse ainda que está sendo avaliada a possibilidade de a primeira-dama, Marcela Temer, ser uma espécie de madrinha da campanha. O modelo de Dia Nacional já foi adotado pela ex-presidente Dilma Rousseff, que determinou que ministros participassem presencialmente da campanha, realizada em 13 de fevereiro deste ano. As ações contarão com o apoio do Ministério da Educação. "Estamos pedindo ao MEC que oriente as escolas para que os professores, na última aula do dia na sexta-feira, tirem 10 minutos para orientar e motivar sobre a eliminação dos focos do mosquito", disse. Ao ser questionado se as ocupações atrapalharia esta iniciativa, Barros disse esperar que os estudantes não impeçam a ação de agentes e sugeriu que eles também possam atuar no combate ao mosquito. "Vai ser um grande favor que prestam à sociedade".
 
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02 novembro 2016

Neto e outros 442 ex-parlamentares denunciados por uso indevido de dinheiro público

Neto e outros 442 ex-parlamentares denunciados por uso indevido de dinheiro público
Foto: José Cruz / Agência Brasil
A Procuradoria da República na 1ª Região denunciou na última sexta-feira (28) 443 ex-deputados por uso indevido de dinheiro público, no âmbito do caso que ficou conhecido como farra das passagens, em 2009. Segundo informações do blog Congresso em Foco, do portal UOL, entre os ex-parlamentares denunciados estão o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM); o ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato do PDT à Presidência da República; o secretário do Programa de Parcerias de Investimentos do governo Michel Temer, Moreira Franco; e os ex-deputados Antonio Palocci (PT) e Eduardo Cunha (PMDB-RJ),ambos presos pela força-tarefa da Operação Lava Jato. Por meio da sua assessoria, Neto afirmou que não utilizou a verba indevidamente. Nenhum dos denunciados exerce atualmente mandato parlamentar. Não está na lista o presidente Michel Temer, que presidia a Câmara dos Deputados quando o caso veio à tona. Ele teria cedido sua cota de passagens para viagens de turismo para a Bahia. A ausência se justifica por conta do foro privilegiado: congressistas, ministros e o presidente da República, entre outras autoridades, só podem ser investigados e julgados pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Para isso, a denúncia só pode ser apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. As acusações contra os ex-parlamentares estão distribuídas em 52 denúncias, assinadas pelo procurador Elton Ghersel. O relator, o desembargador Olindo Menezes, emitirá voto recebendo ou rejeitando o pedido do MP. O voto dele será levado para julgamento na 2ª Seção do TRF 1, e caso a denúncia seja aceita, os ex-deputados viram réus e responderão a ações penais. Ainda constam na lista o prefeito reeleito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB); o ex-governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz (PT-DF); o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e os ex-deputados Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP), condenados no mensalão. De acordo com o Congresso em Foco, que denunciou o caso em 2009, somente na Câmara eram mais de 250 deputados que viajaram para fora do país com recursos públicos. Investigações foram iniciadas paralelamente para apurar um esquema de comércio ilegal de créditos aéreos envolvendo assessores e parlamentares. O MP, com apoio da Polícia Federal, examinou 160 mil bilhetes aéreos pagos pela Câmara aos deputados entre 2007 e 2009 às companhias Gol e TAM. Os gastos com esses bilhetes chegaram a R$ 70 milhões (valores da época), sendo R$ 3,1 milhões com viagens internacionais, para o pagamento de 1.588 trechos, que saíram ao custo de R$ 3,1 milhões. Os voos nacionais foram 112 mil, ao custo de R$ 64 milhões. Veja aqu e veja a lista completa.
 
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01 novembro 2016

Novembro Azul: dê um toque na saúde



Chega novembro e, com ele, a saúde masculina entra em cena. O câncer de próstata acomete milhares de homens anualmente. Por isso a prevenção é de suma importância para combatê-lo. Vença o preconceito e o machismo e dê um toque na saúde!

Sesab contesta relatório da CGU; interpretação foi 'equivocada'


Sesab contesta relatório da CGU; interpretação foi 'equivocada'
Foto: PUC-Campinas
A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) contestou neste sábado (29) relatório da Controladoria Geral da União (CGU) que aponta que a pasta aplicou apenas 7,37% dos recursos repassados pelo Ministério da Saúde para ações diretas de combate ao Aedes aegypti (entenda), transmissor da zika, dengue e chikugunya. “Muito pelo contrário. Investimos em vigilância mais de 100% dos recursos recebidos da união. Colocamos recursos próprios do Estado em incentivos para combate”, afirma a secretaria, que afirma argumenta que os auditores da CGU interpretaram “equivocadamente, no país todo, a aplicação dos recursos do bloco da vigilância, como se todo ele fosse apenas para dengue”. “Do total de R$ 37 milhões repassados pelo Ministério da Saúde para o bloco da Vigilância no exercício de 2015, foram utilizados mais de R$ 6 milhões no combate ao mosquito, que representa mais de 16% do valor repassado, lembrando que outras doenças e agravos, como os já citados, são importantes e necessitam de intervenções da Vigilância”, explica a secretaria, destacando que não há recursos com destinação específica para dengue. "A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) esclarece que os recursos repassados pelo Ministério da Saúde (MS) para o Bloco da Vigilância em Saúde não são utilizados apenas para o combate ao mosquito Aedes aegypti, mas também para a vigilância epidemiológica, saúde do trabalhador, melhoria na informação em saúde, Laboratório Central (Lacen) e doenças como tuberculose, hanseníase, tracoma dentre outras".  A Sesab ainda aponta que o primeiro teste de zika do país foi desenvolvido pela Sesab com recursos próprios.  “A Bahia, além de gastar todo o recurso federal, ainda aportou mais de R$ 5 milhões do próprio bolso diretamente em dengue, zika e chikugunya”. 
 
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