Foto: Carol Garcia / Governo da Bahia
A cerimônia de assinatura da concessão do sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas deixou clara a diferença de tratamento recebida pelos pré-candidatos do PT ao governo estadual. Preferido de Lula e Dirceu para disputar a sucessão de Jaques Wagner pelo Partido dos Trabalhadores, o secretário estadual de Planejamento, José Sérgio Gabrielli, não teve assento reservado junto à presidente Dilma Rousseff, apesar de o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) do metrô – quando se iniciava a discussão do modal – ter sido tocado pela sua pasta, na época comandada por Zezéu Ribeiro. O ex-presidente da Petrobras ficou na plateia, entre prefeitos, vereadores, deputados e outros políticos e gestores. Já o secretário da Casa Civil, Rui Costa, teve posição de destaque no palco. Apontado como o favorito de Wagner para substituí-lo no posto máximo do Executivo estadual, o petista colheu os louros do metrô e foi o único secretário a ficar entre os “convidados especiais” do evento, entre deputados federais, senadores e ministros, além do próprio governador e da presidente. Com o contrato da parceria público-privada assinado, a estratégia de associar o chefe da Casa Civil ao metrô deve permanecer, caso sua candidatura seja efetivada. Por meio de nota, o senador Walter Pinheiro, outro pré-candidato petista, explicou que uma mudança na programação da visita presidencial a Salvador e Vitória da Conquista e votações importantes no Senado impediram sua participação. A senadora Lídice da Mata (PSB), por sua vez, esteve no Gran Hotel Stella Maris. Já o ex-prefeito de Camaçari Luiz Caetano também participou da cerimônia de forma discreta e nem ficou até o final. Considerado azarão na disputa interna do PT, o antigo gestor foi a um evento de professores em Lauro de Freitas, agendado anteriormente.
Fonte: Bahia Noticias
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