Uma confusão com policiais militares (assista ao vídeo http://www.youtube.com/watch? v=kJJvfCK0h_U) próximo à Praça Castro Alves, sentido Praça Municipal, marcou a manifestação dos servidores da Prefeitura de Salvador. O motivo do confronto foi a subida dos trabalhadores com o carro de som, o que, segundo a PM, não é permitido sem autorização prévia.
Depois de cerca de 15 minutos de enfrentamento, a subida dos manifestantes com o carro de som foi liberada e os servidores puderam encerrar o movimento em frente à Prefeitura.
Mais cedo, às 10h, na Praça do Campo Grande, os servidores realizaram uma assembleia e decidiram manter a greve, já que a Prefeitura manteve a proposta de reajuste salarial de 2% retroativo a maio e 4,59% em novembro. Eles pedem à Prefeitura um reajuste que reponha as perdas ocasionadas pela inflação e que dê ganho real à categoria. Uma nova assembleia foi marcada para esta quinta-feira (20), às 14h, no mesmo local, onde também acontecerá o movimento “Passe Livre”. Os servidores se juntarão aos milhares de manifestantes e seguirão até a Fonte Nova.
Com o intuito de protestar diante da falta de avanços nas negociações com a Prefeitura, que alega que as discussões relativas à Campanha Salarial 2013 “avançaram ao seu ponto final”, os manifestantes caminharam pelo centro da cidade, passando pela Praça a Piedade, Relógio de São Pedro e Praça Castro Alves.
O Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps) enviou um ofício com a solicitação de uma reunião com o prefeito ACM Neto para discutir as reivindicações, a fim de poder avançar de alguma forma nas negociações.
Histórico da greve
No mês de maio, os servidores municipais pararam as atividades por 14 dias. Eles voltaram ao trabalho dia 25 e anunciaram que se reuniriam novamente para definir a continuidade do movimento, depois de dar o tempo de análise solicitado pela Prefeitura. Já no dia 14 de maio, os trabalhadores fecharam a Estação da Lapa, uma das mais movimentadas de Salvador. Em 6 de junho, durante assembleia, os servidores resolveram retomar a greve e estão paralisados desde o dia 10 de junho, pois respeitaram o aviso de greve, que deve ser dado com 72h de antecedência.
Fonte: SINDSEPS
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