O III Encontro de Mulheres Trabalhadoras da Força Sindical Bahia, com o tema “Por uma Vida sem Violência. Denuncie!”, reuniu cerca de 200 mulheres, no Dia Internacional da Mulher, na Casa D’Itália, na Av. Sete de Setembro. O objetivo do Encontro foi de traçar estratégias de ação para enfrentar as diferentes formas de discriminação e violência de gênero e raça no trabalho e na sociedade, em um cenário crescente de violência contra a mulher no estado, que chega a ser maior que a média nacional.
Além das 200 mulheres trabalhadoras da Central, o evento teve a presença da Senadora Lídice da Mata, da Vereadora Fabíola Mansur, da secretária nacional da Secretaria Dos Direitos Humanos da Força Sindical, Ruth Coelho, da Ana Margareth, representando o Dieese, da Petilda Vasquez – Dra. em Ciências Sociais e membro da ALAL e da Patrícia Cabral – Professora de História.
Mulheres de toda a Bahia, das mais diversas categorias, como Agentes de saúde, Construção Pesada, Aposentadas, Pescadoras, Marisqueiras, Comércio, Limpeza, Servidoras Públicas, Esteticistas e Técnicas de Enfermagem puderam debater, com especialistas, sobre os mais diversos tipos de violência contra a mulher. Trabalhadoras da Construção Pesada de São Paulo também prestigiaram o evento.
Segundo Nair Goulart, Presidente da Força Sindical Bahia, “a Central, desde a sua fundação, possui uma história marcada pelo compromisso de lutar pela promoção de políticas de proteção para as mulheres e que, através de muito esforço, as mulheres conquistaram, por competência, espaços da sociedade.” Nair completou dizendo que ainda há muito que fazer para combater a violência contra a mulher.
De acordo com a Dra. Petilda Vazquez, decodificar as práticas, as experiências e relações de poder e de dominação se constitui um caminho a ser percorrido no enfrentamento político, necessário à luta pela liberdade e pela emancipação humana.
Ana Margareth, representante do Dieese, falou sobre a violência que a mulher sofre no mercado de trabalho, como a desigualdade salarial. Segundo a Professora de História Patrícia Cabral, uma mulher que não está inserida no mercado de trabalho não tem autonomia e essa inserção pode proporcionar a participação em outros espaços da sociedade.
Ana Margareth, representante do Dieese, falou sobre a violência que a mulher sofre no mercado de trabalho, como a desigualdade salarial. Segundo a Professora de História Patrícia Cabral, uma mulher que não está inserida no mercado de trabalho não tem autonomia e essa inserção pode proporcionar a participação em outros espaços da sociedade.
Poder Público presente
O poder público se fez presente no Encontro. Lídice da Mata relembrou que o 08 de março é um dia de afirmação dos direitos da mulher. “Se nós tivéssemos uma sociedade onde não existisse a submissão, a mulher poderia ocupar muito mais os espaços de poder e que temos condição de construir uma sociedade mais justa, igualitária e solidária.”, finalizou a Senadora. Para Fabíola Mansur, “as mulheres não estão proporcionalmente nos espaços de poder para criar políticas estruturantes e a denúncia é o que quebra o ciclo de violência contra a mulher.”.
O poder público se fez presente no Encontro. Lídice da Mata relembrou que o 08 de março é um dia de afirmação dos direitos da mulher. “Se nós tivéssemos uma sociedade onde não existisse a submissão, a mulher poderia ocupar muito mais os espaços de poder e que temos condição de construir uma sociedade mais justa, igualitária e solidária.”, finalizou a Senadora. Para Fabíola Mansur, “as mulheres não estão proporcionalmente nos espaços de poder para criar políticas estruturantes e a denúncia é o que quebra o ciclo de violência contra a mulher.”.
Marcha
A “Marcha das Mulheres de Salvador”, com saída do Campo Grande até a Praça Castro Alves, com mais de 2 mil mulheres, contou com a participação das mulheres trabalhadoras da Força Sindical Bahia e foi o momento levantar a bandeiras da igualdade e unir todas as mulheres por um Brasil mais justo, igualitário e sem violência.
A “Marcha das Mulheres de Salvador”, com saída do Campo Grande até a Praça Castro Alves, com mais de 2 mil mulheres, contou com a participação das mulheres trabalhadoras da Força Sindical Bahia e foi o momento levantar a bandeiras da igualdade e unir todas as mulheres por um Brasil mais justo, igualitário e sem violência.
Fonte: Assessoria de Comunicação da Força Sindical BA
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