Em entrevista à Rádio Metrópole na manhã desta quinta-feira (7), a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) comentou os problemas que as entidades filantrópicas vêm enfrentando para receber recursos da Prefeitura de Salvador. A dívida já atinge a marca de R$ 73 milhões. “É uma situação muito grave. Estamos à beira de um colapso na saúde”, salientou Aladilce.
E continuou: “Queria chamar atenção que não são apenas as entidades filantrópicas (que sofrem com esta crise), mas também a Rede Básica de Saúde no município de Salvador, que está numa situação de grande dificuldade. No início da gestão João Henrique (PP) nós tínhamos 33% de cobertura do PSF (Programa de Saúde da Família) em Salvador. [Esse número] caiu para 13%, ou seja, nós estamos encolhendo. Ao invés de aumentar, o acesso está sendo regredido”, enfatiza.
Outra situação lembrada pela vereadora é a greve dos agentes de endemias. “Estamos com os agentes de controle em greve há 30 dias, porque estão com salário abaixo do mínimo. A Prefeitura deixa essa categoria ficar 30 dias em greve numa situação de epidemia de dengue”, assinala com críticas diretas à forma como o prefeito trata o setor.
E continuou: “Queria chamar atenção que não são apenas as entidades filantrópicas (que sofrem com esta crise), mas também a Rede Básica de Saúde no município de Salvador, que está numa situação de grande dificuldade. No início da gestão João Henrique (PP) nós tínhamos 33% de cobertura do PSF (Programa de Saúde da Família) em Salvador. [Esse número] caiu para 13%, ou seja, nós estamos encolhendo. Ao invés de aumentar, o acesso está sendo regredido”, enfatiza.
Outra situação lembrada pela vereadora é a greve dos agentes de endemias. “Estamos com os agentes de controle em greve há 30 dias, porque estão com salário abaixo do mínimo. A Prefeitura deixa essa categoria ficar 30 dias em greve numa situação de epidemia de dengue”, assinala com críticas diretas à forma como o prefeito trata o setor.
A Prefeitura de Salvador está pagando aos Agentes de Combate as Endemias um salário-base de R$ 510,00, portanto abaixo do menor salário do país, que segundo a Constituição é o valor do salário mínimo, hoje em R$ 545,00. Este é o motivo da grave da categoria, que já dura 30 dias.
A vereadora Aladilce Souza, vice-presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, levou a situação ao plenário, em sessão realizada na tarde desta quarta (06), com a finalidade de pressionar por uma solução. “É um absurdo os agentes receberem R$ 510,00 de salário base, sendo que outros cargos com a mesma carga horária e nível de escolaridade, como os agentes de suporte, operação e administração, recebem R$ 679,98. Não podemos admitir esta falta de respeito com os trabalhadores de fundamental importância à prevenção de doenças que matam milhares de pessoas”, disse Aladilce.
A vereadora propôs a criação de uma comissão de vereadores suprapartidária para viabilizar uma solução imediata para o problema salarial dos agentes.
Fonte: Bahia Todo Dia
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