Sexta, 15 de Julho de 2011 20:00
Foto: Haroldo Abrantes/Agência A Tarde
Em entrevista ao Política Hoje na sede da Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), o titular da pasta Jorge Solla voltou a dizer que “não faz questão” e que só propôs a gestão estadual dos hospitais filantrópicos para que estes estabelecimentos não fossem fechados por falta de recursos.
“Agora, todo mundo vem dizer que nós queremos tomar os hospitais. Nosso espírito não é de se apropriar, é de ajudar”, queixou-se o secretário. A gestão do SUS pode ser feita pelo município, pelo estado ou compartilhada. Em Salvador, a gestão está toda com o município, assim como em Belo Horizonte ou cidades baianas como Juazeiro, Barreiras e Vitória da Conquista.
“Só que em Belo Horizonte, [a gestão] está mesmo com o município, que assume as responsabilidades de gestão. O problema em Salvador é que, apesar de ser o responsável oficialmente pela gestão, quem faz a maior parte das tarefas de gestão é o estado”, afirmou Solla. De acordo com o secretário, o estado tem feito contratos com hospitais privados utilizando recursos próprios para corrigir o déficit de disponibilidade de internação.
“Fazer a gestão não é só receber o dinheiro do Ministério da Saúde e passar para os hospitais contratados. O município só faz isso”, criticou Solla, reiterando que o dinheiro que sai do governo para os hospitais estaduais não transita pelo fundo municipal.
Rodrigo Aguiar
http://www.politicahoje.com.br/
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