19 julho 2011

INDEPENDENTE DA “INVASÃO” DOS SERVIDORES À CÂMARA, DISCUSSÃO DA SAÚDE NÃO ACONTECERIA. VEJA POR QUE.

POLÍTICA

19/07/2011 às 00:21
 Continua impasse sobre as filantrópicas
José Lopes
Entidades como as Obras Sociais Irmã Dulce passam por dificuldades por falta de repasses de recursos Entidades como as Obras Sociais Irmã Dulce passam por dificuldades por falta de repasses de recursos
A Prefeitura de Salvador e o governo do Estado ainda procuram uma solução definitiva para o déficit municipal de R$ 66 milhões com as entidades filantrópicas de saúde. Em reunião realizada na segunda-feira, 18, entre o prefeito João Henrique (PP), o secretário municipal da Saúde, Gilberto José (PDT) e o secretário estadual da Saúde, Jorge Solla, ficou acertada a busca por um aporte de R$ 59 milhões, mas a passagem da gestão dos contratos das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid) e dos Hospitais  Martagão Gesteira e Santa Izabel para a Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) continua indefinida.
Após a reunião, o secretário Gilberto José, que também é vereador, encaminhou ofício ao presidente da Câmara Municipal, Pedro Godinho (PMDB), solicitando o adiamento da Sessão Especial sobre a Saúde, marcada para ontem, devido à ocupação da Casa pelos servidores municipais que estão em greve.
“Pedi o adiamento em respeito aos colegas vereadores porque discutir esse assunto  publicamente iria abrir espaço para acusações e tentativas de se criar um fato político, o que não é interessante para a saúde”, argumentou Gilberto José.
Recursos - O secretário Jorge Solla, por sua vez, informou que R$ 38 milhões do total de recursos previstos devem ser obtidos da verba da assistência farmacêutica destinada a Salvador em 2010, mas precisam ser aprovados  na reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), na esfera do Ministério da Saúde, prevista para 28 de julho.
“Estamos ajudando nessa articulação porque todas as decisões da CIT são tomadas por consenso, mas o entendimento em geral dos participantes tem sido favorável”, explicou o secretário.
Segundo o gestor estadual, os outros R$ 21 milhões devem vir do teto estadual da saúde para este ano. “Mas essa decisão também precisa passar pela  reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), marcada para a próxima quinta e pelo Programa de Pactuação Integrada (PPI). Quer dizer, além do governo do Estado, Salvador precisa contar com o apoio dos gestores de outros municípios baianos”.
Sobre a mudança da gestão dos contratos da Osid e dos hospitais Martagão Gesteira e Santa Izabel do município para o Estado  – os três juntos na ordem de R$ 14 milhões –, Solla foi enfático.
“A Osid e o Martagão são 100% SUS e o Santa Izabel tem uma oferta grande de procedimentos de alta complexidade, principalmente cardiologia. Mas não estamos impondo nada. Fizemos apenas uma proposta e para a Sesab não haveria vantagem financeira alguma. Seria, sim, mais trabalho”, disse Solla.

Fonte: a tarde
http://www.atarde.com.br/politica/noticia.jsf?id=5746218

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Nunca diga para os outros, aquilo que não gostaria de ouvir