Pesquisa do Ibope, encomendada pela Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do Estado da Bahia e Sergipe (Fecombase), confirma levantamento de outros institutos e mostra que, se a eleição fosse hoje, a oposição na Bahia elegeria o sucessor do governador Jaques Wagner (PT).
O Ibope também revela que no campo governista a senadora Lídice da Mata (PSB) é a melhor pontuada e que entre os pré-candidatos petistas, o senador Walter Pinheiro é o que aparece com vantagem.
O secretário da Casa Civil, Rui Costa, tido como o preferido do governador, perde para Pinheiro nas várias simulações feitas para atestar a preferência do eleitor.
A pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 21 de agosto, em todas as regiões do Estado, e entrevistou 1008 pessoas. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Na pesquisa estimulada (nomes são apresentados ao entrevistado) com todos os pré-candidatos, a oposição aparece nas três primeiras colocações: o prefeito de Salvador ACM Neto (DEM), com 26%; o ex-governador Paulo Souto (DEM), 14%; e o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), com 13%.
A senadora Lídice da Mata (PSB) obteve com 6%; o senador Walter Pinheiro (PT), 4%; vice-governador Otto Alencar (PSD), 2%; o deputado estadual Marcelo Nilo (PDT), 1%., com igual percentual do secretário Rui Costa (PT). Por último, sem pontuar, aparece o ex-prefeito de Mata de São João, João Gualberto (PSDB).
Nos cenários em que o nome de ACM Neto não consta na lista, Geddel só perderia o governo do Estado para outro nome da oposição, o ex-governador Paulo Souto. Ex-ministro da Integração Nacional e atual vice-presidente de pessoa jurídica da Caixa, Geddel, pela pesquisa, teria 30% da preferência do eleitor.
Já a senadora Lídice da Mata se mantém consolidada como a pré-candidata da base com mais chances de chegar ao governo. A ex-deputada e ex-prefeita de Salvador fica, nos oito cenário pesquisados (veja infográfico de quatro cenários), à frente de Walter Pinheiro e de Rui Costa.
Mudança - O Ibope também quis saber se o eleitor quer mudança ou continuidade no governo do Estado. Trinta e sete por cento dos entrevistados disseram que querem mudar totalmente a administração. Dariam continuidade a alguns programas, mas mudariam muita coisa, 35%.
Outros 19% dos ouvidos disseram que fariam poucas mudanças no governo e dariam continuidade para muitas coisas. Dariam continuidade total à atual administração estadual, 9%, enquanto 4% não souberam opinar sobre a questão.
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