
Representantes das diversas categorias do serviço público municipal demonstraram sua indignação com a forma desrespeitosa com que estamos sendo tratados pelo Poder Executivo. Mas, isso não diminui a nossa capacidade de lutar e de combater esse descaso que tenta enfraquecer a energia dos trabalhadores. Não conseguirão êxito, todos aqueles que tentarem tirar a nossa dignidade.

Não é admissível que trabalhadores como os agentes de combates às endemias e comunitários de saúde estejam sendo (mal) remunerados com valor abaixo de um salário mínimo. Isso é característica de trabalho escravo, e exigimos o piso de R$ 720,78 para a categoria. Dessa forma, diminui-se o fosso financeiro em que estão presos, homens e mulheres que combatem doenças e salvam vidas.
Estamos determinados em derrubar o veto à emenda 128 na Lei Orçamentária Anual. O prefeito da cidade tem que demonstrar humildade e sensibilidade para com esses trabalhadores que contam agora com o apoio do Sindseps na luta. Todos esses profissionais necessitam de salário digno e de respeito. Não podem ser tratados como servidores de segunda categoria, e por isso, o Sindseps junta-se à luta das entidades que fazem a verdadeira representação dos anseios da coletividade.

“Sempre repetimos que ninguém ousará duvidar da luta dos trabalhadores, pois servidor mobilizado é servidor valorizado. Não somos ‘inimigos da sociedade’. Somos os guardiões do serviço público. Defendemos a cidade e seus cofres, ajudamos ao Município em sua arrecadação, atendemos aos requisitos previstos na lei para a moralidade na administração. Não podemos ser subservientes para aqueles que de passagem tentam fazer do serviço público, como seu suas empresas fossem, abalando a moral do trabalhador. Isso tudo terá sempre o nosso repúdio.”, reagiu Helivaldo “Alemão”, coordenador do Sindseps.

Os servidores prometem outra manifestação para esta quarta-feira (21) no Largo do Campo Grande, a partir das 08h.
fonte: Sindseps
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