30 março 2012

Nosso sindicato inicia mais uma batalha pela dignidade no serviço público municipal. A nossa luta não será roubada por nenhum traidor ou mentiroso, muito menos por aqueles que pretendem utilizar a força do trabalhador para fazer qualquer politicagem ou negociação nefasta e prejudicial ao servidor municipal.
Nossa missão tem sido cumprida à risca na representação do servidor, e agradecemos a todos que estiveram juntos em todos os últimos dez dias, e que combativos não titubearam em dizer não à traição protagonizada por essa administração. Nada que foi feito teve qualquer intenção de desmerecer aos nossos companheiros e companheiras, e isso é provado por todos que acompanharam os tensos momentos vividos por guerreiros e guerreiras.
Os antecedentes de outras gestões mostram que a atual administração municipal está imitando métodos que foram rejeitados pela democracia. Somos tratados como bandidos, terroristas e criminosos de guerra. Fomos agredidos, humilhados, ameaçados, roubados em nossa dignidade humana.
A cena que vivemos na última terça-feira (27) nas dependências da Sefaz ilustram perfeitamente a forma ditatorial que a atual gestão municipal tem conduzido negociações com o trabalhador soteropolitano. Socos, pontapés, privação de água e comida, ameaças com exibição de armamentos pesados, enfim, estratégias e procedimentos utilizados em contra-terrorismo. Polícia é para ladrão, para trabalhador não!
A covardia do atual gestor que fica ilhado em um palácio cercado de policiais que deveriam proteger o contribuinte é algo patético e lamentável. Nunca um gestor foi tão medroso no embate político e sempre esconde-se quando tem a chance de tratar com o servidor municipal. Isso sem contar na modalidade de propaganda que assemelha-se ao modelo adotado pelo nazismo de Hitler na tentativa de disseminar suas (in)verdades. Enquanto uma mesa de negociação está sendo desenvolvida, o setor de comunicação da administração municipal utiliza de seu poder sobre alguns veículos de imprensa, e publica mentiras ditadas por aqueles que primam pela traição.
Como não acreditar em afirmações feitas à toda imprensa de que implantaria por força de lei, o nosso Plano de Cargos e Salários? Como não acreditar em um prefeito de uma grande cidade e em seu novo amigo secretário da Casa Civil? Como duvidar da palavra de pessoas que se dizem tementes à Deus? Como ousar não informar essas negociações com o servidor? Ledo engano!
A cidade tem a prova de que a escolha soberana das urnas não foi a mais perfeita. Temos um momento delicado a ser vivido, e a dor profunda da traição continua marcada no peito de todos nós. Mas, nossos semblantes não serão abaixados, e nossa luta continua de cabeça erguida, pois em nenhum momento fomos infiéis ao servidor público amigo e companheiro de jornadas. Tivemos sim a honra e a capacidade de entender que uma armadilha estava sendo armada em nosso caminho.
Perderíamos os prazos legais perante à legislação eleitoral, e essa administração irresponsável tentava de todas as maneiras ganhar tempo para que a data limite chegasse (04 de abril) e a nossa categoria seria penalizada sem nenhum avanço salarial. Ou seja, a covardia e a traição seria como uma punhalada pelas costas! Esse seria o nosso presente como cidadão dessa cidade que faz 463 anos de histórias de resistências conta ridículos tiranos.
E em assim sendo, como cidadãos soteropolitanos vamos continuar resistindo à tirania no Poder Executivo Municipal e manter nossa mobilização. Todos os dias de sessões ordinárias na Câmara de Vereadores de Salvador, o servidor municipal vai exigir dos vereadores, a rejeição das contas dessa gestão maléfica e ridícula.
Contra mentiras e traição, o servidor público quer rejeição! E isso vamos cobrar como a dívida por nossa categoria ter sido ferida – literalmente – pelas forças policiais à serviço do alcaide, e que como servidores públicos e trabalhadores não deveriam antecipar-se e partir para confrontos com colegas. Uma situação lamentável!
Portanto, guerreiros e guerreiras, o nosso entendimento e reflexão é de que a luta não vai parar, e essa administração terá nossas “gentilezas” e surpresas até o término dessa administração inerte, policialesca, covarde e traidora, que como uma faca cortou o coração do servidor público que está ferido e magoado.
Estamos em um momento de compreensão dos resultados de nossas ações referendadas por aqueles que não fogem à luta, e que mesmo com quedas, levantam-se e seguem em direção aos avanços na nossa vida profissional e pessoal. Alguns dirão que fomos derrotados, mas esses são poucos, que querem nos levar para o fosso da derrota no qual estão acostumados a permanecerem. Isso, o servidor público não se permitirá, pois somos bravos e corajosos para enfrentarmos qualquer adversidade.
Voltaremos com a nossa força, e essa administração sentirá a capacidade de inteligência e de sagacidade do servidor municipal, sempre a favor da cidade e da dignidade de nosso trabalho.
Fonte: SINDSEPS

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