09 dezembro 2012

FORÇA SINDICAL DECIDE ENDURECER COM O GOVERNO PELA APROVAÇÃO DA PAUTA TRABALHISTA

Os agentes de saúde tem pressa no PISO SALARIAL NACIONAL

A Executiva Nacional da Força Sindical, reunida na manhã da ultima sexta (07/12), decidiu endurecer no embate com o Governo Federal em prol da pauta dos trabalhadores. Os dirigentes são unânimes em afirmar que o governo Dilma tem ignorado todas as demandas apresentadas pelo movimento sindical.
Para o presidente da Força Sindical e deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, Dilma tem frustrado seguidamente os trabalhadores, que esperavam dela a abertura de discussão que havia durante o governo anterior. “O Lula, pelo menos, sentava com a gente para debater. Se não ia atender a uma reivindicação, afirmava isso e podíamos discutir. Já a Dilma nem nos recebe”, afirma.
Setores como construção civil, saúde, metalúrgicos, alimentação, costureiras, eletricitários e condutores defenderam que o movimento sindical precisa trabalhar “menos nos gabinetes e mais nas ruas”. Como propostas concretas, a executiva aprovou uma marcha até Brasília a ser realizada em fevereiro do ano que vem, reunindo trabalhadores de diversas categorias e de todo o país.
A reunião da executiva também debateu o 7º Congresso Nacional da Força, que acontecerá em julho de 2013 na Praia Grande.
Confira, abaixo, a nota oficial divulgada pela Força Sindical sobre seu novo posicionamento frente ao governo Dilma.
NOTA OFICIAL 

Diante da intransigência e insensibilidade do Governo Federal em negociar com a Classe Trabalhadora, a Força Sindical, fará um amplo diálogo com as demais centrais sindicais e movimentos sociais para realizar, em 2013, uma Jornada de Lutas com atos e manifestações por todo o País e a retomada da Marcha dos Trabalhadores em Brasília.

A Jornada de Lutas visa implementar a Pauta Trabalhista, como matéria de interesse de toda a sociedade, direcionada para o desenvolvimento do País e melhor distribuição de renda, como a redução da jornada de trabalho sem redução salarial, o fim do fator previdenciário, uma política de valorização das aposentadorias, aumento para o servidor público, isenção de Imposto de Renda na PLR (Participação nos Lucros e Resultados), entre outros.
Causa-nos estranheza que um governo eleito democraticamente se recuse terminantemente a dialogar com os representantes da classe trabalhadora e trate um importante ator social, que é o movimento sindical, desta forma. Ressaltamos que qualquer projeto de desenvolvimento social e democrático deve incorporar as demandas trabalhistas e sindicais de forma a envolver toda a sociedade em um esforço por uma agenda positiva.
Entendemos que um dos pilares da democracia é o diálogo produtivo, e que o debate de ideias envolvendo todos os representantes organizados só trará benefícios para a sociedade.
Reafirmamos nosso compromisso em defesa dos interesses dos trabalhadores e lamentamos a falta de diálogo e interlocução por parte do Palácio do Planalto que tem se curvado para alguns setores financeiros e virado as costas e até em alguns momentos usado as Forças Armadas contra atos da Classe Trabalhadora.
Direção Nacional da Força Sindical

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