07 dezembro 2012

Resposta do Coordenador Geral do Sindseps

Jeiel Soares

Essa é a resposta do servidor municipal
Esclarecer é a ação de tornar clara e elucidativa qualquer informação que produza efeitos negativos à eficaz compreensão de algum fato ou situação. Qualquer tentativa de causar confusão para acobertar a verdade pode até mesmo ser considerado como um crime, pois o direito à informação não pode ser negado ou sonegado a qualquer cidadão.
O veículo oficial de informações do nosso sindicato traz uma postagem considerada com “nota de esclarecimento”, onde desautoriza o coordenador geral da entidade Jeiel Soares, a representar o Sindseps perante aos órgãos de imprensa, às entidades de base, bem como, ao público em geral.
Diz ainda, o infeliz texto, que as convocações para assembléias dos trabalhadores não foram feitas pela diretoria colegiada. Mas, esse factóide não repercute que as tentativas de realização das reuniões foram impedidas com o fechamento das salas da sede da entidade para que os dirigentes presentes à reunião ordinária pudessem decidir por maioria simples como prevê o Estatuto, como aconteceu na tarde desta quinta-feira (06/12).
Não quer o texto - que mais parece um parágrafo copiado de qualquer peça jurídica – dizer que o Estatuto da entidade está sendo “rasgado” pela ótica que não aceita que as vontades pessoais possam se submeter às normas que regem o nosso sindicato.
A incapacidade da leitura jurídica talvez não tenha permitido aos signatários da nota, a devida observação ao artigo 68º do Estatuto da entidade que afirma ser o coordenador geral, o legítimo representante escolhido dentre os diretores executivos, e, portanto não pode ser impedido de falar à opinião pública ou mesmo convocar os trabalhadores. Algo há nesse contexto, e a verdade deve ser dita aos servidores municipais.
Desrespeitar o Estatuto da entidade tem a mesma gravidade que desonrar o servidor municipal. Promover o assédio moral para com um dirigente eleito pelos trabalhadores é afrontar as próprias falácias contidas em uma cartilha feita com os recursos do suor do trabalhador, mas que teve a única intenção de promover figuras pessoais em um discurso que não condiz com a prática dos dirigentes.
A democracia pregada nas assembléias e nos discursos pelos dirigentes parece não ser aplicada na prática, pois as ações centralizadoras tentam impedir o protagonismo decisório dos trabalhadores, ao ponto de utilizar manobras para que os servidores municipais não possam reunir-se na sede de seu sindicato para decidir sobre os seus destinos, o que parece ser uma tentativa de mais uma vez agradar ao “partido do patrão”.
Estamos ao final de um ano que nos trouxe muitas decepções por conta das tentativas errôneas de fazer a luta dos trabalhadores, e novamente este cenário pode vir à tona. Devemos demonstrar nossa força de mobilização para o enfrentamento nas batalhas que virão ao iniciar de uma nova gestão. Portanto, nosso compromisso é seguir para a assembléia, e decidir de maneira legítima, o que o servidor municipal pretende. E fica a pergunta: queremos ficar passivos aos interesses particulares e da gestão ou mostrar do que somos capazes para exigir nossos direitos? A resposta deve ser dada na assembleia, e deve ser respeitada por todos.

Coordenador Geral do Sindseps Jeiel Soares


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