A apenas oito dias do fim do seu segundo mandato, o prefeito de Salvador foi atingido por duras críticas do presidente do Tribunal de Contas dos Municípios, Paulo Maracajá. Em entrevista ao jornal A Tarde, o conselheiro do TCM foi contundente nas críticas a JH. “Ele não geriu Salvador, ele brincou com Salvador”, afirmou o presidente do TCM, ao citar que “hoje ele tem um débito de R$ 172 milhões na prefeitura”. Segundo ele, nas contas da administração municipal relativas a 2011, “só multas e atrasos em contas foi de R$ 1,35 milhão”. Maracajá nega que haja qualquer tipo de perseguição ao alcaide. “O prefeito João Henrique fica dizendo que ele é o inimigo público número 1 do Tribunal de Contas. Ele é que é inimigo dele, parece um menino que se queixa de bullying, porque tudo é perseguição contra ele”, disparou. “Entre a vontade do povo de Salvador e a opinião de um conselheiro, eu fico com a vontade do povo, que me elegeu por duas vezes prefeito de Salvador”, afirmou, através de nota, João Henrique, ao rebater as declarações de Paulo Maracajá. “O município de Salvador merece mais respeito por parte do TCM”, diz ainda o comunicado, que critica o fato de, na entrevista ao jornal A Tarde, “o assunto principal é o prefeito João Henrique, apesar dos títulos da notícia e entrevista tratarem da rejeição das contas de 188 prefeituras”, o que, de acordo com JH, “demonstra claramente um movimento para atingir a pessoa do prefeito de Salvador”. O chefe do Executivo municipal argumenta que “ao me atacar e me ofender, o conselheiro Paulo Maracajá ofende toda cidade, os servidores e colaboradores municipais e o eleitorado de Salvador, que votou em mim”.
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