Auditório lotado e somente uma determinação: O ponto eletrônico deve ser para todos os servidores municipais lotados nas unidades. A decisão dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde foi tomada durante a assembleia setorial, realizada pelo Sindseps, na noite desta quarta-feira (05), no auditório do Sindicato dos Bancários, no centro da cidade.
A presença de profissionais das diversas áreas dos serviços de saúde deu o tom de repúdio e indignação da categoria com a forma imperativa, que foi implantando o sistema de ponto eletrônico, que tem a clara intenção de perseguir e punir os servidores.
O sistema de ponto eletrônico nas unidades de saúde, apenas tem servido para coagir servidores e aumentar o fosso de desigualdades entre os profissionais.
Para o diretor do Sindseps, Everaldo Braga, essa prática tem sido bastante rejeitada na categoria, pois não aplica o princípio da isonomia. “Não aceitaremos sob nenhuma hipótese, que isso aconteça com nossos colegas. Não somos contra o ponto eletrônico, mas, exigiremos que esse instrumento de controle seja direcionado para todos os servidores, para que todos, sem distinção, respeitem suas cargas horárias”, afirmou.
Como forma de cobrar um posicionamento mais claro da gestão municipal, a categoria decidiu de maneira unânime, pela realização de uma assembleia, no próximo dia 19, às 07h, na frente da Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Um indicativo de paralisação será apreciado pelos trabalhadores e trabalhadoras durante o encontro.
“Nossas ações refletem a vontade dos servidores municipais. Convocamos uma assembleia para ouvir a categoria. Ficamos estarrecidos com as queixas de assédio moral nas unidades. Essas situações aumentaram ainda mais, por conta do uso equivocado que gestores descomprometidos estão fazendo com o ponto eletrônico. Reagiremos de maneira firme e não aceitaremos que injustiças continuem acontecendo. Se essa aberração continuar, vamos paralisar”, enfatizou Braga.
A categoria exige que o ponto eletrônico seja aplicado com instrução normativa e a garantia de isonomia. ”Queremos que o uso do ponto eletrônico seja para todos os profissionais das unidades de saúde. Não aceitaremos que alguns colegas sejam perseguidos e penalizados, enquanto outros continuem privilegiados pela insuficiência gerencial. A instrução normativa deve apresentar essas condições de isonomia, pois sem essas regras de alcance geral, esse instrumento não será validado pelos trabalhadores e trabalhadoras”, disse o diretor Josué Santana.
Para o diretor Nildo Pereira, o posicionamento adotado pela categoria na assembleia é demonstração da unidade da luta no serviço público. “Neste auditório tivemos as presenças de técnicos e enfermeiros, agentes de combate às endemias e comunitários de saúde, auxiliares de saúde bucal e médicos. Isso reforça a atuação do Sindseps como legítima representação dos trabalhadores e trabalhadoras”, enfatizou Pereira.
Fonte: Sindseps
Fonte: Sindseps
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