A capital baiana pode passar um dia inteiro sem o quitute símbolo do estado, o acarajé. Pelo menos essa é a ideia da vereadora Fabíola Mansur (PSB), que após uma audiência pública sobre as profissionais nesta quinta-feira (18), cobrou que a prefeitura adie o lançamento de um decreto para regulamentar a profissão, programado para sair em cinco dias. Após pedir a criação da Frente Legislativa em Defesa das Baianas de Acarajé na Câmara, Fabíola afirmou que é preciso mais tempo para discussão de mudanças na atividade e sugeriu um boicote. “Acredito na sensibilidade da secretária Rosema (Ordem Publica) e do prefeito ACM Neto.
Vereadora Fabíola Mansur |
Agora, caso eles não deem chance de ser criado um Grupo de Trabalho para aprimorar a portaria, a gente deve rodar a baiana", brincou Fabíola, que sugeriu as baianas passarem um dia sem vender os bolinhos nas ruas de Salvador, em forma de protesto. A mobilização não foi acertada ainda, mas pode acontecer caso não exista avanço nas negociações. Segundo a presidente da Associação de Baianas de Acarajé e Mingau (Abam), Rita Santos, o principal entrave está na proibição de montagem dos tabuleiros na praia, conforme decisão do juiz Luis Carlos D’Ávila, da 13ª Vara Federal. “Não temos nenhum tipo de explicação. Já tentamos diversas vezes entrar em contato com ele e não conseguimos. Tenho medo de que se realmente nos tirarmos da areia aqui em Salvador, isso possa vir a acontecer em outras praias como em Lauro de Freitas, na orla de Camaçari e até nas ilhas”, afirmou. Um balanço feito pela associação contabilizou 550 baianas trabalhando nas praias entre a Cidade Baixa e Ipitanga, enquanto a prefeitura contabiliza apenas 110.
Fonte: Bahia Noticias
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