Apesar do congestionamento na cidade, devido à paralisação dos dois sentidos da BR-324, a população demonstrou apoio ao ato que permitiu que as ambulâncias circulassem normalmente. Durante a manifestação, esteve presente grande parte da imprensa que noticiou o ato realizado pelas Centrais Sindicais em Salvador.
Enádio presidente da AACES
O presidente da AACES Enádio Careca destacou a falta de respeito da Via Bahia que ganha milhões e deixa o buraco cada dia crescer mais ainda, pontou também que saúde não é só ausência de doença, mas sim um bom estado físico, mental e social, e quem salva vidas merece respeito, por isso a importância da aprovação do PL 7.495 que regulamenta o piso nacional dos agentes de saúde em todo o Brasil.
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Bebeto presidente do SINTEPAV parceiro da AACES |
Para Bebeto Galvão, presidente do Sintepav BA, a tradição dos trabalhadores brasileiros em lutar por mais direitos está sendo posta em prática no atual momento do país. “Nós temos um governo que melhorou muito a vida das pessoas com transferência de renda, educação e infraestrutura, mas não na qualidade e na quantidade que a sociedade exige. Melhorou da porta de casa para dentro, mas de casa para fora persistem os crônicos problemas que a sociedade civil tem enfrentado”, afirma Galvão.
Nair Goulart presidente da Força Sindical
De acordo com a presidente da Força Sindical BA, Nair Goulart, a manifestação foi realizada porque não houve avanço na negociação da pauta trabalhista. “Paramos o Brasil inteiro para mostrar que os trabalhadores não vão se calar e continuarão a lutar pelo cumprimento da pauta trabalhista”, destaca Goulart. O vice-presidente do Sintepav BA, Irailson Warneaux (Gazo), destacou o histórico de luta dos trabalhadores. “No dia 11 de julho realizamos um grande ato e agora daremos continuidade às reivindicações até que os trabalhadores conquistem o avanço dos seus direitos”, afirma Gazo
PAUTA
Os trabalhadores das diversas categorias exigem dos governos federal e estadual o cumprimento da pauta trabalhista. Na pauta de reivindicações está o combate ao Projeto de Lei 4330 que amplia a terceirização, o fim do fator previdenciário, a redução de jornada para 40 horas semanais sem redução de salário e a reforma agrária.
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