03 maio 2013

Instituto Oswaldo Cruz lança vídeo-aulas educativas sobre o mosquito da dengue


Para ajudar a população a conhecer um pouco mais sobre o mosquito transmissor da dengue e seus impactos na sociedade, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC)lançou nessa semana o projeto de vídeo-aulas Aedes aegypti – Introdução aos Aspectos Científicos do Vetor’.

Baseado no conhecimento científico de especialistas, o projeto disponibiliza gratuitamente, na Internet, aulas sobre aspectos do vetor da dengue. Por meio da linguagem simples e objetiva dos vídeos o curso pretende transformar professores, estudantes e profissionais de comunicação em multiplicadores de conhecimento e colaboradores na prevenção da doença. A intenção é que essas pessoas ajudem na abordagem do tema e na qualidade das informações que chegam ao público.
A idealizadora do projeto é a pesquisadora do IOC, Denise Valle. Ela ressalta a importância da informação no caso da dengue. “Tivemos a ideia de tornar o conteúdo acessível para o maior número possível de pessoas, na tentativa de sensibilizar em relação a doença. Na prática, a gente tá usando a informação como ferramenta de controle da dengue. A melhor maneira de combater a dengue é combatendo o mosquito e para combater o mosquito temos que evitar que ele se prolifere. Quanto mais a gente trabalha, mas a gente percebe que a principal ferramenta contra a dengue é a informação”, explica a pesquisadora.
As vídeo-aulas são disponibilizadas em dez módulos temáticos, que podem ser assistidos separadamente ou em versão integral. O projeto aborda assuntos variados, incluindo orientações sobre combate aos focos do mosquito, diferenças entre Aedes aegypti e pernilongo doméstico, informações sobre o vírus, a história do mosquito e como ele se espalhou pelo mundo, além de dados sobre o comportamento do Aedes.
“Quando se leva em conta que 80% dos criadouros dos mosquitos estão dentro das casas das pessoas, fica fácil perceber que é praticamente impossível creditar ao poder público a responsabilidade exclusiva pelo controle da doença. Portanto, percebemos que ainda falta informação. Também recebemos muitos pedidos para treinar grupos em diferentes comunidades e até jornalistas. Professores solicitam materiais educativos e a presença de cientistas no ambiente escolar, como forma de sensibilizar os alunos. Por isso, optamos por uma linguagem audiovisual, justamente para dialogar ainda melhor com esta necessidade”, conclui a idealizadora do projeto.
Camilla Terra / Blog da Saúde

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