O rompimento de uma das membranas da cobertura da Arena Fonte Nova nesta segunda-feira (27), foi atribuída a uma eventual falha humana pelo diretor de engenharia do estádio, José Luiz Góes. Entretanto, o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial (Sintepav-BA), Irailson Warneaux de Oliveira (GAZO), discordou e declarou que a versão dada pelo funcionário da Arena serviu para mascarar uma falha no projeto.
O sindicalista disse, em entrevista ao site Lance!Net, que entrou em contato com os cerca de 80 operários envolvidos no procedimento que gerou o acidente, e que os funcionários asseguraram que seguiram na íntegra o que estava previsto no projeto da cobertura.
Segundo Warneaux, uma conversa interna com os diretores do Consórcio da Arena não teria apontado os operários como culpados pela rasura na membrana da cobertura do estádio.
“Foi falha de projeto, não humana. O consórcio usou esta desculpa para justificar o injustificável”, disse Irailson ao site Lance!Net.
Em contato telefônico com o site esportivo, José Luiz Góes reafirmou que houve um erro humano de procedimento que acarretou no rompimento da lona. O engenheiro declarou que não sabe se Irailson Warneaux tem qualificações técnicas para sustentar a avaliação.
A estimativa de conserto da lona é de até seis dias e os custos serão pagos pelo consórcio. A mesma parte da membrana que rompeu deve ser utilizada na manutenção do local.
Fonte: Bocão News e Foto: Gabriel Gonçalves
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