A LUTA CONTINUA, E NÃO É SINDICATO PELEGO QUE VAI TIRAR NOSSA VONTADE DE VENCER, SAIBA A VERDADE SOBRE AS NEGOCIAÇÕES:

SE VOCÊ NUNCA ESTEVE DENTRO DA LUTA SINDICAL, É PORQUE A LUTA SINDICAL SEMPRE ESTEVE DENTRO DE VOCÊ

Assim como ocorre com a maioria das pessoas, o conceito de "verdade",É fácil falar, mas agir conforme o que se fala, é praticamente impossível. Se não fosse assim, não mentiriam, convocamos a categoria para dar gente em sua assembleia e mesmo assim, nossa  tentativa de união foi frustrada pela vaidade, cobiça e avareza, o que nos une, deve ser maior do que nos separa, mas tem SINDICATO que prefere a desunião, foi o que vimos na assembleia de ontem do  outro SINDICATO onde ficamos perplexo com tanto peleguismo e falta de verdade.

1-    PELEGUISMO: Dividiram a categoria entre ACS e ACE dizendo que a greve não é para os agentes de saúde, depois explicaram o inexplicavel sobre a reunião com o secretário, que é melhor esperar  trabalhando até o dia 23/05 uma proposta concreta da gestão para a categoria, sem colocar em regime de votação, para os trabalhadores escolherem, alguns colegas queriam falar mas eles não permitiram, resumindo é por essa e por outras que a AACES se sente representada pelo SINDSEPS.

2-    FALTA DE VERDADE: Espalharam que o SINDSEPS tá pedindo 20% e não o salário de 40 horas, a AACES está na mesa de negociação, e junto com o SINDSEPS a palavra de ordem para nossa categoria na mesa é, enquadramento e reenquadramento na tabela de 40 horas, Eles também disseram que o secretário ofereceu a equiparação ao salário minimo mas eles não aceitaram, faltaram com a verdade mais uma vez, porque estávamos reunidos ontem 16/05 com o secretário Dr. Alexandre Pauperio até ás 20.45 e o mesmo afirmou que não ofereceu nenhuma equiparação ou percentual de aumento aos agentes de saúde, até porque ainda está fazendo os estudos sobre os impactos financeiros.

Logo mais a partir das 8 horas estaremos junto com o SINDSEPS uma grande assembleia para passar a proposta da gestão feita ontem na reunião, e para mostrar que não somos pelegos, vamos colocar para a categoria votar e decidir, afinal as lideranças apontam os caminhos e os trabalhadores escolhem qual seguirá, ficou feio ontem para um SINDICATO que se diz defender os trabalhadores esquecer de dizer a verdade e não ter coragem de fazer a luta, com o único instrumento que o trabalhador tem que é o movimento paredista, e como já sabemos que eles não tem coragem de chamar uma greve, que pelo menos respeitasse os poucos filiados que tem, e perguntasse sobre a adesão a greve colocando em votação, mas quem estava lá viu o que aconteceu, mas tudo bem, a luta continua companheiros, pra gente o que importa são os guerreiros (as) que não fogem a luta, não só no quantitativo, mas também no qualitativo, parabéns aos ACE,s e ACS.

Peleguismo

O peleguismo nasceu no Brasil durante o Estado Novo (1930-1945) como parte da política nacionalista de Getúlio Vargas. O termo deriva de "pelega", o líder sindical que mediava entre os interesses do estado e as reivindicações dos operários. 
O Estado Novo desenvolveu uma política de modernização. Para tanto incentivava a produção industrial e fomentava as exportações. As dificuldades em desenvolver este plano advinham de uma massa proletarizada e dos sindicatos que reivindicavam direitos de classe. A destabilizar a situação acrescia a atuação dos anarquistas no país. 
A solução encontrada foi a criação da figura do pelego. Este tinha por missão apresentar as medidas governamentais aos operários de um modo convincente. Para tanto invocava os interesses da nação. Em suma, o sentimento nacionalista tinha primazia sobre os interesses dos operários. Deste modo conseguia-se a paz social com a conivência da classe operária.