Um "racha" na direção do Sindicato do Ramo Químico e Petroleiro inviabilizou o processo eleitoral e a saída das urnas para os locais onde os trabalhadores exerceriam o direito de votar. Nesta sexta (15), em meio a um tumulto generalizado na sede do sindicato, no bairro do Tororó, com presença de policiais à paisana, as chapas 1 e 2 iniciaram a negociação para a realização de nova eleição.
O coordenador da chapa 2, Nelson Santos, informou ao Bahia Todo Dia "que não se pode aceitar imposição de data - a chapa 1 quer a próxima segunda (18) - enquanto a 2 sugere o dia 25, logo após a Semana Santa".
A chapa 1 tem na sua formação os históricos dirigentes petistas Carlos Itaparica, Luís Tavares e O apoio do PSTU e PSOL, enquanto a 2 tem os também petistas Paulo César e Moisés Rocha (vereador) numa aliança de duas tendências do PT com o PCdoB. As duas chapas, nascidas do racha político da direção sindical, disputam o voto dos quase 13 mil trabalhadores e uma arrecadação mensal de R$ 500 mil reais.
A coordenação da chapa 2, em meio ao tumulto de hoje (15) denunciou a concorrente de ter contratado 40 policiais em Feira de Santana e os hospedados no Hotel Dom Passos, usando-os depois para impedir o acesso dos dirigentes da chapa 2 à sede do sindicato. Entre outros motivos para o tumulto, o desejo de uma das chapas em separar as duas categorias - químicos e petroleiros - para uma volta ao passado e criação de dois sindicatos.
Fonte: Bahia todo Dia.
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