informando que paralisaram os serviços na cidade, por conta dos acordos não cumpridos pelo Poder Público Municipal, que prometeu no final de 2010 que reajustaria a taxa de insalubridade e não cumpriu com a promessa. Os profissionais reivindicam mais 10% de insalubridade. De acordo com os agentes, a incidência do valor no salário é determinada por Lei oriunda do Ministério da Saúde. O órgão federal é responsável pelo pagamento salarial dos profissionais, competindo à prefeitura apenas a contrapartida, sendo justamente os 20% da taxa. No caso de Muritiba, o governo só repassa 10%. A categoria paralisou os serviços por tempo indeterminado, e prometem caso não resolvam o impasse, uma manifestação com apitos e cartazes de protesto em frente ao Paço Municipal na próxima segunda-feira 25/04. Os servidores contam com o apoio da FEBAC (Federação Baiana dos Agentes Comunitários, Presidente: Lúcia Gutembergue) e SINDACS (Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Contendores de Doenças Endêmicas e Epidemiológicas do Estado da Bahia, Presidente: Mário Tilinga). Na semana passada, depois de uma paralisação, o prefeito Epifânio Marques Sampaio, concedeu os direitos dos Agentes de Endemias, que reivindicaram o insalubre e reajuste nos vencimentos. Temendo greve da categoria, o executivo atendeu o pleito. Sendo que atualmente os Agentes Comunitários de Saúde, reivindicam a atribuição da taxa de risco. De acordo com Rosangela dos Santos da Silva, presidente da associação do grupo na cidade, o risco de vida é grande da equipe, pois todos os dias lidam com as mais diversas doenças infecto-contagiosas existentes. Ao todo, 67 servidores estão com os braços cruzados, até reunião definitiva com o Poder Público, Federação, Sindicato e Associação da categoria.
Fábio Santos/ A voz jovem
Rosangela dos Santos da Silva, presidente da associação da categoria em Muritiba |
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Nunca diga para os outros, aquilo que não gostaria de ouvir