Em face dos últimos
acontecimentos que assolam nossa categoria, a AACES - Associação dos Agentes Comunitários
e Endemias de Salvador vem esclarecer o que se segue:
Reiteramos nossa
posição em defender que o agente de saúde não deve trabalhar nas baixadas ou áreas
de risco em companhia de militar, e o maior argumento que justifica isso é a
vida do agente, que passaria a correr um risco a mais devido ao alto índice de violência
estabelecido em nossa cidade, em nosso país, portanto orientamos os agentes
de saúde que eles não são obrigados a se expor dessa forma. Todavia, não podemos
nem devemos segurar ninguém pelo braço nem obriga-los a seguir nossa
orientação, segue quem acredita que sua vida corre risco e quem acredita nesta
entidade.
No que tange
à alteração do horário de trabalho, não custa lembrar aos gestores e
trabalhadores que os agentes já têm seu horário estabelecido e acordado junto à
Secretaria de Saúde; acordo esse que tem exigido dos servidores um aumento na
produção de imóveis trabalhados, e, qualquer alteração no horário desses
trabalhadores sem antes sentar com a representação
da categoria, é arbritária, ditatorial, imoral e ilegal, uma vez que não tem
nenhum comunicado prévio e esclarecedor do setor competente, alem de
caracterizar QUEBRA DE ACORDO. De modo
que nenhum agente é obrigado a trabalhar além do seu horário tradicional, assim como trabalho aos sábados deve ser remunerado, haja vista que algumas prefeituras estão bonificando os agentes pelo trabalho em dias anormais. Mas o que se vê aqui é proposta de remuneração pra uns enquanto que para agentes só falam em folga, folga e folga. Todavia, aceita quem quiser.
Entendemos que
o país vive em um momento difícil em que todos os esforços são validos no combate
ao vetor, entretanto chegamos a esse ponto pelo descaso das autoridades que,
por sua vez, “querem cobrir um santo descobrindo o outro”.Os agentes de saúde
não podem ter suas vidas colocadas em risco para os governantes, políticos e
aproveitadores de plantão saírem na foto, governo esse que não valoriza os agentes de saúde.
E o maior exemplo disso é a via-crúcis do piso nacional.
Todavia, se
os governos não nos valorizam, temos que aprender a nos valorizar a nós mesmos e nos
respeitar pra depois exigir respeito, e aí lamentamos pelos nossos colegas que
pedem valorização, exigem uma posição da entidade representativa, entretanto
são os primeiros a andarem na contramão aceitando ou cedendo as propostas
indecorosas das chefias. (em alguns lugares são chamados de puxa-sacos).
Lamentamos por
alguns supervisores e líderes gerais que, apesar de serem agentes de saúde, não se sentem nem agem
como tal, não questionam o erro e trazem o “balaio de gato para os agentes”
assumirem (verdadeiros leva e trás), só que “quem tem padrinho não morre pagão”,
os agentes de saúde de Salvador têm a AACES, que por sua vez trava luta e “devolve
o balaio de gato deles”.
Ainda em
relação aos supervisores e lideres gerais (não agravando a todos) dá desânimo
saber que estamos lutando por uma gratificação e alguns que não merecem tambem serão beneficiados É triste
saber que não num passado distante lutamos para livrar a categoria de maus
supervisores e, pelo andar da carruagem, parece que a herança maligna ainda
está infiltrada na cabeça de alguns. Resumindo, vamos ter que travar uma nova
briga. Que seja.
Por fim ,essa
é nossa orientação e os agentes de saúde não precisam entrar em discussão com ninguém
basta seguir a rotina normal de trabalho, lembrando que ninguém é obrigado a trabalhar
ao lado dos militares, assim como ninguém é obrigado cumprir outra escala de
trabalho que não seja a nossa.
Qualquer situação
adversa procure a sua associação e o seu sindicato. Um abraço a todos.
Direção da
AACES
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