Foto: Reprodução / TV Globo
A despesa média por pessoa em saúde na capital baiana é R$ 0,59 (valor per capita/dia). De acordo com levantamento do Conselho Federal de Medicina, Salvador amarga o pior resultado entre as 27 capitais, seguida de Macapá (R$ 0,66 por pessoa), Rio Branco (R$ 0,88), Manaus (R$ 0,99) e Boa Vista (R$ 1,35). Na edição do Fantástico deste domingo (28), uma reportagem sobre o tema mencionou a Maternidade Climério de Oliveira como exemplo da crise pela qual passa o setor. Por causa da falta de leitos, uma gestante em pré-trabalho de parto ficou pelo menos três horas sentada em uma cadeira. "Não é o mais adequado, mas o possível a ser feito, porque nossos cidadãos precisam nascer", afirmou à reportagem Paulo Gomes Filho, um dos diretores da maternidade. Apesar dos dados, o secretário estadual de Saúde (Sesab), Fábio Vilas-Boas, também chegou a declarar que não há reclamações sobre o sistema de saúde. "Não existe colapso, nem existe crise na saúde do Estado da Bahia", garantiu. Nesta segunda-feira (29), o vereador José Trindade (PSL) criticou os serviços oferecidos à população soteropolitana. "Os poucos serviços oferecidos pela gestão de ACM Neto [prefeito, DEM] estão sobrecarregados e oferecem atendimentos acelerados e com pouca qualidade; os moradores de Salvador não têm cobertura de saúde e vivem a peregrinar entre unidades em busca de atendimento", declarou.
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