29 fevereiro 2016

Pai de agente de saúde necessita de doação de sangue com urgência

O pai de uma agente de saúde será submetido a uma cirurgia na próxima quarta-feira, dia 2. Por causa disso, está necessitando de doação de sangue do tipo B + ou B - . As pessoas solidárias devem se dirigir ao Banco de Sangue situado na Rua Limoeiro, em Nazaré. O paciente é Antônio Araújo. A família agradece a solidariedade dos voluntários.



Despesa de Salvador em saúde é de R$ 0,59 por pessoa; investimento é pior do Brasil


Despesa de Salvador em saúde é de R$ 0,59 por pessoa; investimento é pior do Brasil
Foto: Reprodução / TV Globo
A despesa média por pessoa em saúde na capital baiana é R$ 0,59 (valor per capita/dia). De acordo com levantamento do Conselho Federal de Medicina, Salvador amarga o pior resultado entre as 27 capitais, seguida de Macapá (R$ 0,66 por pessoa), Rio Branco (R$ 0,88), Manaus (R$ 0,99) e Boa Vista (R$ 1,35). Na edição do Fantástico deste domingo (28), uma reportagem sobre o tema mencionou a Maternidade Climério de Oliveira como exemplo da crise pela qual passa o setor. Por causa da falta de leitos, uma gestante em pré-trabalho de parto ficou pelo menos três horas sentada em uma cadeira. "Não é o mais adequado, mas o possível a ser feito, porque nossos cidadãos precisam nascer", afirmou à reportagem Paulo Gomes Filho, um dos diretores da maternidade. Apesar dos dados, o secretário estadual de Saúde (Sesab), Fábio Vilas-Boas, também chegou a declarar que não há reclamações sobre o sistema de saúde. "Não existe colapso, nem existe crise na saúde do Estado da Bahia", garantiu. Nesta segunda-feira (29), o vereador José Trindade (PSL) criticou os serviços oferecidos à população soteropolitana. "Os poucos serviços oferecidos pela gestão de ACM Neto [prefeito, DEM] estão sobrecarregados e oferecem atendimentos acelerados e com pouca qualidade; os moradores de Salvador não têm cobertura de saúde e vivem a peregrinar entre unidades em busca de atendimento", declarou.
Bahianotícias

28 fevereiro 2016

Transmissão sexual do vírus Zika preocupa a OMS


França registra primeiro caso de zika por transmissão sexual
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que está "preocupada" com o registro de uma transmissão do Zika vírus por relações sexuais. Nesta terça-feira (2) no Texas, as autoridades americanas confirmaram a descoberta que um dos pacientes em Dallas teria "provavelmente sido infectado por contato sexual". O paciente não teria viajado para regiões com o mosquito e, ainda assim, desenvolveu a doença. Agora, além de evitar as picadas do Aedes aegypti, as autoridades americanas alertam para que se evite contato com "sêmen de alguém que tenha sido exposto ao Zika". "Estamos preocupados sobre o informe apontando para transmissão sexual, já que esse seria o segundo caso em que uma pessoa adquiriria o vírus por esse meio", indicou a OMS. Outro caso em 2014 na Polinésia Francesa também mostrou a contaminação por contato sexual. "Precisamos de mais pesquisas para entender isso e possíveis outras formas de transmissão não relacionadas com o mosquito", indicou a OMS. "É exatamente por esse motivo que o comitê de emergência foi convocado", explicou a entidade. Um grupo de cientistas vai agora apurar o caso registrado nos Estados Unidos e tentar identificar como o vírus de fato trabalha. O registro foi confirmado pelo Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês), em Washington. A Cruz Vermelha Americana ainda apelou para que pessoas retornando de áreas afetadas pelo mosquito sejam impedidas de doar sangue por 28 dias.
Bahianotícias

O ALERTA DA SÍFILIS


Como a ausência de políticas públicas trouxe de volta ao País a doença infecciosa que tem consequências devastadoras, mas que pode ser facilmente evitada
Cilene Pereira (cilene@istoe.com.br)

Como se não bastassem a zika, a dengue e o chikungunya, os brasileiros estão sob ameaça de outra doença de consequências igualmente assustadoras. A ineficácia das políticas públicas fez explodir os casos de sífilis no País. Nunca foi tão alto o número de gestantes e bebês acometidos pela terrível enfermidade infecciosa transmitida pela bactéria Treponema pallidume que, se ocorrida ao longo da gestação, pode provocar nos fetos malformações como a microcefalia, ou, após o nascimento, surdez, cegueira e até morte. Em 2007, o total de crianças de até um ano de idade nascidas com a doença (forma congênita) foi de 5.535. A projeção para este ano é a do nascimento de mais de 22,5 mil bebês nesta condição. Onze anos atrás, o País registrou cerca de 1,8 mil casos de gestantes infectadas. Neste ano o total ultrapassará 40 mil. E por que o Brasil coleciona mais essa mazela? Atribui-se ao aumento de notificações – o problema já existiria, mas só agora sua real dimensão foi conhecida –, à falta de uma campanha de prevenção e, o mais grave, à falha na distribuição de medicamentos.
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É mais uma das vergonhas nacionais. Países como Canadá, Estados Unidos, Nicarágua e Barbados atingiram há três anos a meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de controle da doença (0,5 casos a cada mil nascidos vivos). No Canadá, por exemplo, em 2013 foram notificados os nascimentos de três bebês com sífilis. Nos EUA, no mesmo ano, foram 429. Enquanto isso, naquele período, o Brasil ultrapassou a marca de 13 mil crianças infectadas.

Os altos números também escancaram a falha na assistência às grávidas contaminadas. A sífilis tem tratamento seguro e eficaz tanto ao longo da gravidez, para evitar a transmissão da bactéria da mãe para o feto, quanto depois do nascimento. Na primeira circunstância, a indicação é a penicilina benzatina, e, na segunda, a penicilina cristalina. Portanto, bastaria a realização de um pré-natal como manda a cartilha – desde o início da gravidez e a aplicação do teste diagnóstico ao longo dos nove meses – e, em casos positivos, garantir às gestantes e aos bebês o acesso aos remédios. “É uma doença que pode ser prevenida e tratada. Mas a assistência materno-infantil no País é muito ruim”, afirma o infectologista Hélio Bacha, da Sociedade Brasileira de Infectologia.
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FALHA
Hélio Bacha, da Sociedade Brasileira de Infectologia: crítica ao tratamento e à prevenção
Há muitas mães que não fazem o teste ou o fazem no final da gravidez, quando o feto já está desenvolvido, e milhares que não recebem os medicamentos. Um informe do próprio Ministério da Saúde do início deste mês retratou a situação calamitosa do abastecimento de penicilina no País. Nos dia 28 e 29 de janeiro, o Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais constatou que 60% das 27 unidades da Federação não tinham a penicilina benzatina. E a do tipo cristalina faltava em todos os Estados.

O governo federal atribuiu o desabastecimento à falta mundial de matéria-prima para a fabricação dos remédios, produzida na China e na Índia. E que, embora a responsabilidade pelas compras seja dos Estados e municípios, empenha-se em sanar o problema. Na semana passada, anunciou a compra emergencial de 2,7 milhões de frascos da penicilina benzatina, a serem entregues no mês que vem. “O desabastecimento criou uma dificuldade a mais”, afirma Alberto Beltrame, secretário de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde. Novamente, o que se vê aqui é o governo correr atrás para tentar remediar uma tragédia já instalada. Há anos é assim com a dengue e agora com a zika e a sífilis.

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A sífilis é uma doença que pode ser evitada com o uso da camisinha, uma vez que a principal via de transmissão é a sexual (inclusive por meio do sexo oral). Desta maneira, sua prevenção exige o uso de preservativos nas relações. Mais uma falha do governo. Além de não informar a população sobre a doença e aprimorar os programas de planejamento familiar, não promove campanhas de prevenção.

“Os dados são assustadores”

Secretário de Saúde de São Paulo, o infectologista David Uip afirma que a explosão da sífilis não ocorreu do dia para a noite
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AVISO
David Uip: ''O poder público precisa intervir''


ISTOÉ – Por que a sífilis entre gestantes e bebês aumenta tanto no Brasil?
David Uip – Os dados são assustadores. Alerto para essa situação há algum tempo. Não é algo que aconteceu do dia para a noite.

ISTOÉ – Quais as razões disso?
Uip – Há uma banalização em torno das doenças sexualmente transmissíveis. Estamos vendo o crescimento de muitas dessas enfermidades. As pessoas precisam usar o preservativo nas relações. E o poder público precisa intervir.

ISTOÉ – Com que tipo de ações? 
Uip – É importante que o acompanhamento na gestação seja bem-feito, mas muitas grávidas não estão chegando ao pré-natal. No Brasil, 23% dos casos foram diagnosticados no terceiro trimestre de gravidez, o que significa que até então essas mulheres não tinham nenhuma assistência.

ISTOÉ – Quais os outros problemas? 
Uip – Muitas vezes a mulher faz o teste na primeira consulta apenas. Mas ela pode se contaminar durante a gestação. Dados indicam que 52% dos parceiros não foram tratados. Ou seja, a mulher continuava em risco. Além disso, em 16% dos casos as gestantes receberam tratamento inadequado. Tudo isso é muito preocupante.

Fotos: iStock; João Castellano/ISTOÉ; Fabiano Cerchiari

GOVERNO RECUA E DIVULGA CASOS DE MICROCEFALIA ASSOCIADA AO ZIKA

Ministério da Saúde informou em boletim nesta terça que há 67 casos de bebês que tiveram a má-formação relacionada ao vírus


LÍGIA FORMENTI - O ESTADO DE S. PAULO
23 Fevereiro 2016 | 22h 44 - Atualizado: 23 Fevereiro 2016 | 22h 49

BRASÍLIA - Depois da polêmica, o Ministério da Saúde voltou a incluir no boletim sobre microcefalia o número de casos de bebês que tiveram a má-formação associada ao zika: 67. O dado havia sido retirado do informe na semana passada.
Boletim divulgado nesta terça-feira mostrou que o número de casos suspeitos subiu 4,3% em uma semana. Até o momento, foram relatados 4.107 bebês com a má-formação. Semana passada, eram 3.935. Do total de casos até o momento, foram confirmados 583 e outros 950 foram descartados. Isso significa que, dos casos notificados, 37% foram esclarecidos - número ainda considerado baixo pelo governo.

Os casos confirmados ocorreram em 235 municípios de 15 Estados e no Distrito Federal. Já os casos suspeitos foram registrados em 1.101 municípios de 25 unidades da federação. Só Amapá e Amazonas não têm registros. Houve 120 óbitos por microcefalia ou por alterações no sistema nervoso logo depois do parto ou durante a gestação. Desse total, foi confirmada microcefalia e outras alterações em 25% dos casos.
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, não explicou o recuo. Questionado, afirmou que a retirada das associações com zika tinha sido motivada para evitar “erros” de interpretação. O número de casos de bebês relacionados ao vírus, avaliou, seria muito maior do que o confirmado por exames. Ao Estado, neste mês, já havia ponderado que até 40% dos registros podem estar associados ao zika.

saude.estadao.com.br

AGENTE DE ZOONOSES É PRESA POR DESACATO EM AÇÃO DE DEDETIZAÇÃO

Ela teria chamado os policiais de "folgados" quando eles foram chamados para atender a denúncia do dono de uma casa que não teria sido dedetizada



Uma ação de dedetização na região Oeste de Belo Horizonte acabou virando caso de polícia nesta sexta-feira (26). Isso porque a coordenadora de zoonoses da prefeitura teria chamado um policial militar de "folgado" após o morador de um imóvel acionar a polícia alegando que a equipe não queria aplicar o produto em sua casa.
Joana Darc  Fuchs-
Coordenadora de zoonozes de BH
(foto facebook)
Segundo o boletim de ocorrência, a ação acontecia no bairro Palmeiras, quando os agentes aplicavam nas casas da região chamado Ultra Baixo Volume (UBV), produto químico fornecido pelo Ministério da Saúde indicado para matar o Aedes aegypti já na fase adulta.
A coordenadora da equipe e técnica superior de saúde, de 60 anos, passou pelo imóvel do denunciante que estava fechado, mas quando a equipe já estava atendendo outro imóvel, ele teria atendido e chamado os agentes para dedetizar a sua casa 
A agente teria dito ao homem que não poderia voltar lá já que teria que terminar de atender as outras residências. O denunciante chamou a polícia e, segundo consta no boletim de ocorrência, quando os militares chegaram, com a recusa em atender o imóvel ela foi chamada para a confecção da ocorrência, mas se recusou.
Dizendo ser irmã de um delegado da Polícia Federal e cunhada de um coronel, ela pegou o celular e ligou para alguém, para quem teria dito: "esse pessoalzinho da polícia é tudo folgado, acha que manda em alguma coisa mas não manda em nada", direcionando as palavras aos militares.
Por este motivo, os policiais teriam feito um boletim de ocorrência por desacato e ela foi levada para a Delegacia Adjunta ao Juizado Especial Criminal (Deajec). Foi realizada uma audiência imediata no Juizado Especial Criminal e ela foi liberada.
Segundo a Secretaria de Saúde de Belo Horizonte, o assunto foi tratado diretamente pela gerente do distrito Oeste junto às instituições envolvidas. "Será feita uma apuração para verificar se houve de fato erro na conduta da profissional e, se confirmado, serão aplicadas as medidas cabíveis", informou o comunicado.
Ainda conforme o órgão, "por se tratar de um produto químico, os moradores onde haverá a aplicação do UBV são avisados com antecedência para que possam preparar o imóvel". 

Fonte: O Tempo

26 fevereiro 2016

Contracheque on-line disponível; dindim na conta amanhã


Para os agentes de saúde de Salvador, o contracheque on-line encontra-se disponível, e o salário em "lançamentos futuros". Isso significa dizer que o dindim pode ser sacado amanhã.








Comissão da Câmara sobre financiamento de sindicatos faz audiência pública em Salvador


Comissão da Câmara sobre financiamento de sindicatos faz audiência pública em Salvador
Foto: Divulgação / Sergio Francês
A comissão da Câmara dos Deputados que elabora um projeto de regulamentação do financiamento e as fontes de custeio da atividade sindical no Brasil vai realizar uma audiência pública em Salvador na próxima segunda-feira (29). O evento acontece na Assembleia Legislativa da Bahia e terá a presença do presidente da comissão, deputado Paulo Pereira da Silva (SDD), além do relator do colegiado, deputado baiano Bebeto Galvão (PSB). A Comissão Especial da Atividade Sindical já passou por São Paulo e Goiás, e ainda vai visitar por outras quatro cidades até o final de março. Os debates devem fundamentar a formulação do projeto sobre a fonte de custeio que garante o funcionamento dos sindicatos. "O custeio da atividade foi definido desde a Constituição de 1988, mas até o momento não foi regulamentado. Ou seja, ele existe, mas com a regulamentação o financiamento terá mais transparência", explica o deputado Bebeto Galvão, responsável por elaborar o texto que vai tramitar na Câmara.
Bahianotícias

25 fevereiro 2016

Além da microcefalia, estudo sugere que Zika pode estar ligado a Hidropsia Fetal


Além da microcefalia, estudo sugere que Zika pode estar ligado a Hidropsia Fetal
Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas
O vírus da Zika pode estar relacionado à hidropsia fetal, de acordo com um artigo publicado nesta quinta-feira (25) na revista "PLOS Neglected Tropical Diseases", e fruto de parceria entre pesquisadores brasileiros e americanos da Universidades de Yale, Texas, Federal da Bahia e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador. A condição verificada quando há acúmulo de fluido em duas ou mais partes do corpo do bebê foi verificada em um natimorto no HGRS. O feto, que também tinha microcefalia e serviu como base para o estudo, tinha líquido no pulmão, tórax, abdômen e sob a pele. "O bebê tinha características que sugeriam infecção por Zika, mas a gestante negou ter tido sintomas. É um quadro totalmente atípico", explica Manoel Sarno, especialista em medicina fetal, professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e um dos autores do estudo, ao site Bem Estar.  Em janeiro deste ano, os pesquisadores encontraram vírus com características similares às do Zika nos tecidos fetais da criança. Contudo, os autores do estudo ressaltam que trata-se de  um caso, até o momento, isolado.
Bahianotícias


24 fevereiro 2016

EUA investigam 14 casos de zika transmitida pelo sexo


EUA investigam 14 casos de zika transmitida pelo sexo
Foto: Agência Estado
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) divulgou nesta terça-feira (23) que investiga 14 novos casos de transmissão do Zika Vírus. De acordo com a CNN, o órgão informou que a maioria dos casos envolvem mulheres grávidas, apesar de não especificar quantos. Dois dos casos teriam como única possibilidade de contágio a relação sexual com parceiros que exibiam os sintomas após estarem em áreas infectadas. O CDC não informou onde as mulheres infectadas residem porque o risco afeta “todas as mulheres dos EUA”. “Os novos registros sugerem que a transmissão sexual pode ser um meio de transmissão mais provável do que o considerado anteriormente”, avaliou o órgão. “Nós ficamos um pouco surpresos com o número de casos suspeitos que nós recebemos”, confessou a gerente do CDC, Jennifer MCQuiston.
Bahianotícias

23 fevereiro 2016

MICROCEFALIA: DADOS SUMIRAM!

Fernando Reinach

20 Fevereiro 2016 | 03h 00

Como o governo federal afirmou de forma taxativa que o zika causa microcefalia, é natural que milhares de famílias estejam preocupadas com a possibilidade de seus filhos nascerem com a má-formação. Apesar de ainda estarmos navegando em um mar de perguntas sem resposta, de conjecturas e de cenários possíveis, existe um fato aparentemente inquestionável. Nos últimos meses, foram identificados 41 crianças e fetos com microcefalia nos quais foi detectada a presença do vírus zika. Esse número, apesar de pequeno, vinha crescendo nas últimas semanas. Numa decisão incompreensível, o Ministério da Saúde resolveu não divulgar mais esse número. 
Quando se enfrenta um novo problema, o importante é coletar cada vez mais dados, examinar o problema de vários ângulos e aos poucos compreender o que está acontecendo. E, a partir dessa compreensão, tomar as decisões necessárias para resolver ou minimizar o problema.
Com a decisão de esconder dados, o Ministério da Saúde abandonou o caminho da ciência. O esperado é que a cada semana mais dados, de diversos tipos, fossem acrescentados aos relatórios semanais. E que os que já vinham sendo coletados fossem atualizados.
Ninguém sabe o verdadeiro motivo para essa decisão. Uma possível razão é que os números não estão comprovando a teoria endossada apressadamente pelo sr. ministro. Mas, se isso for verdade, é a melhor notícia que o ministério poderia dar às mães preocupadas. 
Outra possibilidade é que os dados estavam errados e que, ao analisar novamente as amostras, o ministério tenha descoberto que uma parte dessas crianças na verdade não carrega o vírus (o PCR é um método conhecido por gerar falsos positivos). Se isso é verdade, também seria uma boa notícia.
A última possibilidade é que esse número seja muito maior, e que o problema é mais grave do que se imaginava. Nesse caso, não divulgar é de uma irresponsabilidade inimaginável.
Em vez de retirar dados dos relatórios semanais o ministério deveria divulgar novos tipos de dados. Neste momento, o mais importante é identificar mulheres que tiveram zika durante a gravidez e descobrir quantas dessas mulheres deram à luz crianças normais e quantas deram à luz crianças com microcefalia. Se apenas uma pequena fração das mães infectadas pelo vírus durante a gravidez teve crianças anormais, o problema não é tão sério.
Por outro lado, se grande parte das mães infectadas teve crianças com má-formação, o problema é extremamente preocupante. Onde estão esses dados, eles estão sendo coletados? Quando estarão disponíveis? Laboratórios privados já têm testes capazes de determinar se uma pessoa teve zika no passado. Era de se esperar que o Ministério da Saúde já estivesse coletando e iniciando a divulgação desses resultados. 
Outro dado importante é a estimativa do porcentual da população das cidades mais atingidas que já foi infectado pelo vírus. É fácil entender por que esse dado é importante. Numa cidade em que todos estão com gripe, é de se esperar que grande parte das pessoas atropeladas no trânsito tenha o vírus da gripe no seu corpo. Isso não demonstra que a gripe causa o atropelamento. Numa cidade em que o zika corre solto e infecta grande parte da população, é de se esperar que pessoas com todos os tipos de doenças também tenham zika no seu corpo. Com essa informação é possível investigar se pessoas já infectadas pelo vírus se tornam resistentes a uma segunda infecção.
Na medida em que a epidemia se espalha, o Ministério da Saúde tem o dever de informar. Erros de estratégia, de interpretação ou mesmo de execução acontecem, como foi o caso da confusão sobre o número de microcéfalos que existiam no Brasil antes da epidemia. Um governo responsável tem o dever de explicitar as incertezas, aceitar e explicar seus erros, e deixar claro o caminho que está trilhando. Omitir dados, não reconhecer erros e não explicitar as incertezas, atitudes comuns na política mas pecado mortal entre os cientistas, não vão contribuir para entender o problema e acalmar as famílias que queiram ter filhos. Onde estão os cientistas do Ministério da Saúde?

FERNANDO REINACH É BIÓLOGO

http://saude.estadao.com.br

Parabéns a Nair Goulart

Mulher aguerrida e defensora dos direitos dos trabalhadores, à frente da Força Sindical Bahia, Nair Goulart é símbolo de sindicalismo idôneo e comprometido com a luta em defesa das leis trabalhistas. Por isso, recebe justamente as homenagens das trabalhadoras e dos trabalhadores do Estado da Bahia, de maneira especial dos agentes de saúde da capital soteropolitana. Nossas felicitações, companheira, pela passagem do seu aniversário!

Diretoria da Aaces.

Vacina contra dengue é disponibilizada nas Filipinas partir desta segunda


Vacina contra dengue é disponibilizada nas Filipinas partir desta segunda
Foto: Manuella Brandolff/ Palácio Piratini
A vacina contra a dengue está disponível nas Filipinas, arquipélago no leste do continente asiático, a partir desta segunda-feira (22), para administração pelos planos de saúde no país, e em seguida integrará o primeiro programa de imunização pública contra a doença no mundo. O medicamento, que é administrada em três doses ao longo de um ano, também foi aprovado no México, Brasil e em El Salvador. De acordo com a empresa farmacêutica responsável pela vacina, Sanofi, o produto foi aprovado no país em dezembro de 2015, e previne contra quatro sorotipos de dengue em indivíduos com idade entre nove e 45 anos. Para o vice-presidente da Dengue Company da Sanofi Pasteur, Guillaume Leroy, a disponibilidade da vacina "é um evento histórico para a prevenção mundial da dengue e uma grande conquista para o povo das Filipinas”.
Bahianotícias

22 fevereiro 2016

A presidenta Dilma inventa a mosquita




A presidente Dilma Rousseff esteve na última sexta-feira (19) na Bahia, em Juazeiro e comandou uma aula a 370 estudantes do Colégio da Polícia Militar Alfredo Vianna. O tema da apresentação foi como combater o mosquito Aedes aegypti e a relação da epidemia do vírus da zika com o aumento dos casos de microcefalia. O discurso coloquial da presidente, no entanto, foi alvo de piadas nas redes sociais.  A presidente chamou mosquito de mosquita e foi bem criticada pelos adversários. No Twitter várias postagens em tom de piada foram feitas fazendo referência à fala da chefe de estado. 
“Você tem o mosquito e a mosquita. O mosquito gosta de frutas, ele não pica nem extrai sangue das pessoas. Quem faz isso é a mosquita. É a mosquita que pica. E é quando ela pica que contamina, porque é a mosquita que transporta o vírus da zika”, disse a presidente.
Fonte: Bocão News

Para Dilma o mosquito 'Aedes aegypti' é um VÍRUS - Dilma e suas Gafes

Ilhéus: Telefone é arma de combate ao mosquito da dengue


Ilhéus: Telefone é arma de combate ao mosquito da dengue
Foto: Reprodução / Prefeitura de Ilhéus
Como forma de combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue zika e chikungunya, a população de Ilhéus, no Litoral sul baiano, pode usar um número telefônico para denunciar focos do inseto. De acordo com a secretaria municipal de saúde, os números são (73) 3234-2030 e (73) 98881-4586, que vão funcionar de sexta a sábado, das 7h30min as 17h, com pausa apenas no horário de almoço. Segundo o secretário municipal de Saúde, Antonio Ocké, o objetivo é identificar imóveis e outros locais que tenham larvas do Aedes aegypti, para que a força-tarefa retire os entulhos.
Bahianotícias

21 fevereiro 2016

Colômbia tem mais de 37 mil vítimas do vírus Zika


Colômbia tem mais de 37 mil vítimas do vírus Zika
Foto: Betina Carcuchinski/PMPA
Mais de 37 mil casos de contágio pelo vírus Zika foram confirmados na Colômbia. Dentre eles,  6.536 são em grávidas. De acordo com balanço divulgado neste sábado (20), são quase 5.456 novos casos em uma semana, no segundo país mais atingido pelo vírus, depois do Brasil. O vírus está presente em 235 cidades da Colômbia, 44% no centro do país e 20,9% na zona caribenha. O Zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, provoca sintomas gripais benignos (febre, dor de cabeça e dores lombares), mas é também suspeito de, quando afeta mulheres grávidas, provocar uma grave malformação congênita do feto, a microcefalia (redução do perímetro craniano, nociva ao desenvolvimento intelectual). Na Colômbia, onde o ministério da Saúde estabeleceu a relação entre o Zika e três mortes por Síndrome Guillain-Barré, as autoridades esperam mais de 600 mil pessoas infectadas pelo vírus em 2016 e cerca de 500 casos de microcefalia. A Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou para a propagação do vírus em todo o continente americano, com exceção do Canadá e do Chile.
Bahianotícias

20 fevereiro 2016

Parabéns ao diretor Wellington


Parabenizamos o diretor Wellington pela passagem do seu aniversário! Que você consiga superar todos os desafios que batem à sua porta, companheiro! E a saúde, a harmonia, o amor, o dinheiro e a benção de Deus não lhe faltem nessa nova caminhada que se inicia na sua vida. Feliz aniversário!

Diretoria da Aaces.

19 fevereiro 2016

Trabalhadores do metrô paralisam atividades nesta sexta

Manifestação faz parte da campanha salarial - Foto: Divulgação | Sintepav
Manifestação faz parte da campanha salarial
Funcionários da construção civil e pesada paralisam as atividades na manhã desta sexta-feira, 19. Eles participam de uma reunião na praça do Campo da Pólvora, no bairro de Nazaré, em Salvador, para discutir a nova campanha salarial de 2016.
De acordo com o Sindicado da Construção Civil e Pesada (Sintepav-BA), a paralisação afetas obras do metrô de Salvador, além de outros serviços na região metropolitana.
Ainda segundo o Sintepav, após a assembleia, os trabalhadores pretendem seguir em passeata até o Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
A tarde

MAIS DE 5.000 GRÁVIDAS JÁ FORAM INFECTADAS PELO ZIKA VÍRUS NA COLÔMBIA





Casos de zika na Colômbia
Mulheres grávidas no hospital Juan Atalaya,
 em Cúcuta, Colômbia. 
 Bloomberg

Até agora não há registro de casos de microcefalia em fetos nem em recém-nascidos

 ANA MARCOS BOGOTÁ 


Na Colômbia há mais de 5.000 mulheres grávidas afetadas pelo zika vírus, segundo o relatório epidemiológico semanal publicado pelo Instituto Nacional de Saúde do país (INS). Até agora, diferentemente do que acontece no Brasil, as autoridades do setor de saúde da Colômbia não confirmaram nenhum caso demicrocefalia em fetos nem em recém-nascidos.
Organização Mundial de Saúdeadmite que a relação direta entre o zika e a microcefalia é “fortemente suspeita, mas não foi cientificamente comprovada”, segundo declarou no início de fevereiro Margaret Chan, encarregada do organismo internacional, após decretar emergência sanitária global. A Colômbia mantém sua campanha de adiamento da gravidez até que passe o pico da epidemia, a partir do segundo semestre do ano. As instituições de saúde dos diversos Estados do país trabalham na distribuição de preservativos e na divulgação de informações sobre planejamento familiar. Ao mesmo tempo, aconselham às grávidas que moram em regiões de maior incidência do zika a usar repelentes e vestir roupas que cubram todo o corpo, apesar do calor. Diante da falta de provas científicas, as grávidas infectadas durante o primeiro trimestre são consideradas de alto risco, por se tratar do período de desenvolvimento embrionário em que há maior chance de ocorrer a microcefalia.
A OMS trabalha em produtos para tentar controlar essa epidemia, já que não existe remédio nem vacina. A dengue, a febre amarela e a chikungunya servem de base para os estudos científicos, porque todas essas doenças são transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti.
A concentração do zika em áreas tropicais é notada também no mapa da Colômbia. Dos 31.555 casos notificados pelo INS no país inteiro, a maioria se concentra na região do Caribe, com 12.488 pessoas atingidas. O Governo colombiano admitiu há uma semana que a incidência será muito maior que a prevista num primeiro momento, devido ao elevado número de pacientes assintomáticos que não vão aos centros de saúde. O Ministério da Saúde divulga a notificação de em média 3.761 casos por semana no último mês.
Depois da morte de três pessoas pela síndrome neurológica Guillain-Barré no começo de fevereiro, Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia, admitiu num evento público que a doença teve aumento de 66% desde o início da crise. Dos 600.000 casos de zika que podem ocorrer no país, 1.000 podem ser atingidos pelo Guillain-Barré, cuja mortalidade é de 4%, explicou o mandatário, a partir das projeções dos órgãos de saúde do país.
EL PAÍS

Por menos de R$ 30,00, 'smartphone mais barato do mundo' é lançado

TECNOLOGIA

Aparelho custa menos de 30 reais

DA AFP
índia é o segundo maior mercado mundial de celulares
Uma empresa indiana lança nesta quarta-feira (17) o smartphone mais barato do mundo.
Com um preço de menos de 500 rúpias, o equivalente a 7,30 dólares, o smartphone Freedom 251, do fabricante Ringing Bells, custa cem vezes menos que o último iPhone da Apple. No Brasil, o aparelho custaria menos de R$ 30,00, de acordo com a cotação do dolar.
A empresa Ringing Bells foi criada em setembro e começou a vender telefones celulares em seu site há algumas semanas, indicou uma porta-voz.
Quanto ao novo produto, "é nosso modelo principal e pensamos que trará uma revolução ao setor", afirmou.
No mercado indiano podem ser encontrados modelos baratos de smartphones, muitos deles de fabricação chinesa, mas os fabricantes locais não param de ganhar espaço, com modelos que são vendidos a menos de 20 dólares.
A Índia é o segundo maior mercado mundial de telefones celulares, e de acordo com o regulador nacional de telecomunicações o país al.
Smartphone da empresa indiana Ringing Bells, o Freedom 251
Freedom 251: a empresa Ringing Bells foi criada em setembro e começou a vender telefones celulares em seu site há algumas semanas. Foto:Divulgação / Ringing Bells
A tribuna.com.br/Revista Exame.com.


COORDENADOR DA ABRASCO MARCELO FIRPO FALA SOBRE O USO DO LARVICIDA PYRIPROXIFEN E CASOS DE MICROCEFALIA

O coordenador do Grupo de Saúde e Ambiente da Abrasco, Marcelo Firpo falou para a Agência Brasil
                    Dados de Cobrança
https://www.abrasco.org.br/site/wp-content/uploads/2016/02/
"Deveríamos fazer é uma campanha de envolvimento da população e criar as condições para que as populações, principalmente com condições mais precárias, tenham outros métodos para resolver armazenamento de água" - Comunicação ENSP

“Não dissemos que o larvicida [Pyriproxifen] está associado à microcefalia”. A afirmação é do coordenador do Grupo de Saúde e Ambiente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Marcelo Firpo. No último sábado (13), nota técnica da entidade foi usada pelo governo do Rio Grande do Sul para justificar a suspensão do uso do Pyriproxifen, sob a alegação de que o produto pode estar relacionado à ocorrência de microcefalia em bebês.

Em entrevista exclusiva à Agência Brasil, Firpo argumentou que tudo não passou de um mal-entendido, mas reafirmou que a entidade é contra o uso de agentes químicos na água potável. Marcelo Firpo nega que Abrasco tenha relacionado uso do Pyriproxifen a casos de microcefalia. “Na nossa nota técnica não colocamos essa relação em questão, ou seja, não dissemos que o larvicida está associado à microcefalia”, disse Firpo.

Na nota técnica, divulgada no dia 2 de fevereiro, a Abrasco fala da necessidade de investimentos em saneamento básico e se posiciona contra o uso de substâncias químicas como principal estratégia de combate ao mosquito Aedes aegypti. Nas redes sociais, se espalhou a notícia de que a microcefalia seria causada pelo Pyriproxifen, e a nota da Abrasco era citada como fonte.

A associação foi criada há mais de 30 anos e já participou ou participa de vários espaços de representação social, como o Conselho Nacional de Saúde (CNS), Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM). Firpo também é pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Apesar de negar a relação com a microcefalia, ele avisa que os danos à saúde provocados por produtos semelhantes não estão descartados. E diz que a principal causa da proliferação do Aedes aegypti é a falta de saneamento básico no Brasil.

Confira a íntegra da entrevista:

Agência Brasil: A microcefalia estaria ligada ao larvicida Pyriproxifen?

Marcelo Firpo: A Abrasco já lançou uma nota de esclarecimento. Está havendo um mal entendido. Na nossa nota técnica não colocamos essa relação em questão, ou seja, não dissemos que o larvicida está associado à microcefalia.

Agência Brasil: E qual seria a relação?

Firpo: A nota técnica está disponível na página da Abrasco. A nossa posição fundamental é uma crítica ao modelo de combate ao mosquito centrado, focado no uso intensivo de venenos, larvicidas e inseticidas no mosquito adulto. Esse foco é equivocado. As populações mais atingidas são justamente as mais pobres, com problemas estruturais de saneamento básico, de acesso à água potável. Consideramos um contrassenso sanitário, um absurdo a colocação de veneno larvicida na água potável, e consideramos também um absurdo o uso de uma substância considerada cancerígena pelo Iarc [Agência Internacional de Pesquisa para o Câncer, na sigla em inglês], da OMS [Organização Mundial da Saúde] – o Malathion – nos fumacês pelo país. Existem outras medidas que deveriam ser priorizadas.

Agência Brasil: E quais seriam as soluções para acabar ou minimizar essas doenças causadas pelo Aedes aegypti?

Firpo: O Aedes aegypti nunca vai ser totalmente eliminado, na nossa opinião. Existe uma série de equilíbrios ecológicos na formação das cidades. No máximo, vamos reduzir o nível de concentração elevada, e isso já é um objetivo bastante razoável para a campanha. E essa redução da infestação em médio e longo prazo precisa ter como foco medidas de saneamento básico. Por exemplo: nesse momento foi criado já há algum tempo o Plano Nacional de Saneamento Básico, e a previsão do governo federal é uma redução de 50% das medidas de saneamento do plano do Ministério das Cidades e de 70% de redução dos investimentos em saneamento rural da Funasa [Fundação Nacional de Saúde], do Ministério da Saúde.
Temos situação que ao mesmo tempo se fala da gravidade do vírus Zika, da dengue, da chikungunya e, simultaneamente, temos uma redução substancial da velocidade de implementação do plano de saneamento básico. Esse é o primeiro ponto: reduzir a pobreza, as desigualdades sociais e espaciais e investir no saneamento básico. Essa é a questão fundamental.

E, no curto prazo, é preciso eliminar e substituir essas medidas pontuais. O que deveríamos fazer é uma campanha de envolvimento da população e criar as condições para que as populações, principalmente com condições mais precárias, tenham outros métodos para resolver armazenamento de água. Essa população tem frequentemente acesso à água potável cortado por causa de precariedade do fornecimento, deixam de receber água em casa. Muitas vezes armazenam água em condições muito precárias. É preciso criar condições de proteção a essas formas de armazenamento e ao mesmo tempo investir na qualidade do fornecimento de água. Existem medidas como colocação de redes, fornecimento de tampas para domicílios que fazem esse armazenamento provisório.

Fonte: Abrasco

18 fevereiro 2016

Empresa norte-americana estaria negociando compra de participação na Hapvida


Empresa norte-americana estaria negociando compra de participação na Hapvida

A empresa norte-americana Texas Pacific Group (TPG), gestora de fundos da ordem de US$ 80 bilhões, tem demonstrado interesse na operadora de saúde Hapvida. De acordo com informações do Relatório Reservado, já existem negociações para compra de participação na empresa cearense, que tem faturamento de cerca de R$ 3 bilhões. Além da gestão de planos de saúde, a empresa congrega 20 hospitais, 70 clínicas e uma rede com mais de 100 laboratórios. Ainda segundo a publicação, se concretizado o negócio, o médico Candido Pinheiro Lima, fundador da Hapvida, seguirá como acionista majoritário. No final de 2015, o TPG já fez uma dupla oferta pelo gerenciamento dos hospitais Santa Joana e Memorial São José, em Recife, mas foi superado pelo empresário Edson Bueno e pela Rede D'Or, respectivamente.

Bahia Noticias

Vexame maior não é Marcelo Castro se licenciar, e sim ser ministro da Saúde

Mário Magalhães 16/02/2016 12:20
O deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI) durante sessão da comissão especial da reforma política
Um dos bochichos do dia, no degradante ambiente político brasiliense, trata da possível licença-relâmpago do ministro da Saúde, Marcelo Castro.
Ele se afastaria do Ministério para retomar o mandato de deputado federal. Nessa condição, teria direito a voto na renhida eleição do novo líder do PMDB na Câmara. Em seguida, reassumiria o cargo atual.
Lugar de ministro da Saúde, num país com tantas mazelas e em meio a uma crise dramática como a do vírus zika, é na frente de combate, e não nos QGs das intrigas partidárias.
Mas a real é que, como diz o pessoal, a ausência do ministro e deputado seria, se confirmada, daquelas que preenchem lacunas.
O vexame maior não seria o forfait por um ou dois dias do Ministério enquanto se desenvolve a guerra contra o mosquito Aedes.
É Marcelo Castro comandar a nau do Ministério da Saúde em meio a tormentas devastadoras.
Talvez ele tenha sido um bom secretário da Agricultura no governo Mão Santa. Ignoro.
O que não ignoro é que o psiquiatra Marcelo Castro é o homem errado no lugar errado.
Como pode o ministro da Saúde dizer “vamos torcer para que as pessoas antes de entrar no período fértil peguem a zika, para elas ficarem imunizadas pelo próprio mosquito. Aí não precisa da vacina''.
Falou isso rindo. Que torcida…
Depois, oscilou entre afirmações contraditórias como “estamos perdendo feio a batalha para o mosquito'' e o combate ao vírus “está sob controle''.
O Organização Mundial da Saúde decretou estado internacional de emergência por causa do zika.
Em quadra de urgência para salvar vidas, o ministro da Saúde é um deputado muito menos qualificado que uma infinidade de técnicos.
Dilma Rousseff nomeou-o por conta de acomodações políticas e politiqueiras.
A presidente deveria ter preservado o Ministério da Saúde para cuidar da saúde dos cidadãos, e não de interesses menores palacianos e peemedebistas.
Desprezo pela saúde alheia tem, ou deveria ter, limite.
P.S.: o “Diário Oficial da União'' desta quarta-feira (17 de fevereiro) publicou o afastamento de Marcelo Castro. Em tese, o deputado reassumirá o Ministério da Saúde amanhã, quinta-feira. Verbos conjugados no futuro do pretérito, neste post escrito ontem, devem ser lidos no futuro do presente ou no pretérito perfeito. CQD: a licença é um vexame, mas vexame maior é Marcelo Castro ser ministro da Saúde.
Blog do Mário Magalhães

Dilma renomeia Marcelo Castro para o cargo de ministro da Saúde

Ele foi exonerado por um dia para participar de eleição do PMDB na Câmara. No Congresso, críticos receberam o ministro com 'chuva' de Aedes de papel.

Do G1, em Brasília

A presidente Dilma Rousseff renomeou o ministro da Saúde, Marcelo Castro, para o cargo. O decreto com a nomeação foi publicado nesta quinta-feira (18) no "Diário Oficial da União". Castro, que tem mandato de deputado federal, havia sido exonerado por um dia para participara da eleição de líder do PMDB na Câmara.
Castro decidiu participar da votação peemedebista, que ocorreu nesta quarta-feira (17), para apoiar o candidato Leonardo Picciani (PMDB-RJ), mais próximo do governo que o rival, Hugo Motta (PMDB-PB). Picciani venceu por 37 votos a 30.
Ao chegar no plenário de votação, na tarde de quarta, Castro foi recebido por um protesto que teve “chuva” de papéis com a estampa do mosquito Aedes aegypti. O ato, organizado pelo Solidariedade, aliado de Cunha, é uma crítica pelo ministro ter deixado a pasta em meio à crise do vírus da zika, transmitido pelo Aedes.
O ministro da saúde Marcelo Castro é cercado por manifestantes fantasiados de mosquito Aedes aegypti ao deixar o plenário da eleição do PMDB na Câmara dos Deputados, em Brasília (Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil)
Além de Castro, também deixaram seus postos para participar da eleição os deputados Marco Antônio Cabral (PMDB-RJ) e Pedro Paulo (PMDB-RJ), que são secretários do no Rio de Janeiro. Eles foram acionados em uma articulação do Planalto para garantir mais votos para Picciani.






















Além de Castro, também deixaram seus postos para participar da eleição os deputados Marco Antônio Cabral (PMDB-RJ) e Pedro Paulo (PMDB-RJ), que são secretários do no Rio de Janeiro. Eles foram acionados em uma articulação do Planalto para garantir mais votos para Picciani.