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Grávidas norte-americanas têm utilizado um remédio pouco convencional como aliado contra os enjoos matinais: a maconha. As gestantes justificam que a erva é menos perigosa do que medicamentos tradicionalmente prescritos. O uso da cannabis sativa por grávidas preocupa a Associação Médica Americana, que sugeriu na semana passada que a erva e produtos derivados contenham em sua etiqueta a seguinte advertência: "O uso de maconha durante a gravidez e o aleitamento traz potenciais riscos à saúde". O Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas também contraria a argumentação das mães que utilizam maconha e afirma que ela pode trazer “problemas no desenvolvimento neurológico”. "Estudos com humanos mostraram que alguns bebês que nasceram de mulheres que fumaram maconha durante a gestação responderam de forma diferente a estímulo visual, tremeram mais e tiveram choros mais estridentes”. No entanto, defensores do uso da droga citam um estudo jamaicano que afirma não haver diferenças no comportamento de bebês expostos à erva. Em reportagem da revista Vice, gestantes que usam maconha para evitar enjoos destacam os possíveis benefícios da erva para seu bem estar. “Eu tinha enjoos matinais e sei que é normal que mulheres percam peso com isso. Eu não gostava da ideia de o meu bebê crescer sem nutrientes, então fumei maconha para ajudar no meu apetite e ter certeza de que não estava desperdiçando o que estava comendo", afirmou uma mulher. Outra grávida comentou: "Inicialmente, era contra a ideia, principalmente por causa do estigma envolvendo fumar durante a gravidez. Entretanto, depois de três semanas sem manter nada no meu estômago, fumei pela primeira vez. Eu me sentei e comi um sanduíche e ele não voltou! Acho que dormi depois. Quando eu fumava, conseguia comer e dormir".
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