Escassez de suprimento essencial continua colocando
a vida da população em risco, por isso estamos denunciando ao MPF
Não temos outro caminho senão o Ministério Público Federal para denunciar, desta vez, a União, a Secretaria de Saúde
do Estado da Bahia (SESAB) e a Secretaria Municipal de Saúde. Uma situação
grave, que é a falta de LARVICIDA, insumo de maior importância para que os
profissionais da cidade possam executar suas tarefas no controle das doenças causadas pelo Aedes aegypti. Para agravar ainda mais a situação, temos a microcefalia, doença que está se espalhando pelo país. Por isso, os agentes de combate às endemias (ACEs) precisam dos larvicidas para tratar os depósitos com a larva do mosquito, ou como é popularmente conhecida, "cabeça de prego" . Sem esse produto, os mosquitos estão se proliferando de rédea solta em Salvador.
A crise de desabastecimento destes insumos na Bahia,
em vez de melhorar, tem se agravado a cada dia e está se tornando
insustentável como também a falta de materiais baratos e básicos como giz de
cera para marcação de quarteirões.
Os servidores relatam que a falta de tratamento nos
depósitos focados (com larva do mosquito) está diariamente sendo contestado
pela população e que, por esse motivo, coloca em risco a relação harmoniosa
existente entre os profissionais e a população, uma vez que a principal
atribuição da categoria é ELIMINAR E TRATAR O FOCO; esperamos que depois a
gestão não coloque a culpa nos agentes de saúde.
Os fornecedores desses insumos é o Ministério da
Saúde através da SESAB, razão pela qual estamos responsabilizando todos, município, estado e a União. É preciso que o Ministério Público Federal faça garantir o
direito à saúde do cidadão. Diante da gravidade
da problemas "É preciso que a justiça faça cumprir a Constituição Federal de
1998 e garanta, imediatamente, todos os insumos, medicamentos e condições de
trabalho para esses profissionais que prestam um valoroso serviço à população,
de modo que os soteropolitanos não corram risco de morte por Dengue, Chikungunya,
Zika vírus, Síndrome de Guillain-Barré
e, a mais nova doença, microcefalia,. devido à negligência do poder público”, criticou Enádio, presidente da Associação dos Agentes Comunitários e de Endemias de Salvador (Aaces).
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