As trabalhadoras das centrais sindicais realizaram na manhã desta terça-feira (25) a distribuição de milhares de panfletos para pedir o fim da violência praticada contra as mulheres. A panfletagem foi relizada no centro de São Paulo, no largo da Concórdia e foi organizada pelo Fórum Nacional de Mulheres Trabalhadoras das Centrais Sindicais – formado por sindicalistas da Força Sindical, CUT, Nova Central, UGT e CTB – para marcar o Dia Internacional de Combate a Violência contra a Mulher.
Segundo Maria Auxiliadora dos Santos, secretária Nacional de Políticas para as Mulheres da Força Sindical, as mulheres exigem o fim da violência contra a mulher no mundo do trabalho, com a eliminação do assédio moral e sexual, da desigualdade salarial entre homens e mulheres e enfrentamento a violência física contra a mulher. “Vamos manter uma luta permanente para acabar com a desigualdade salarial que é, ainda hoje, o pior crime praticado contra as mulheres”, declarou Auxiliadora .
A sindicalista ressaltou que serão realizadas diversas atividades entre os dias 25 de novembro e 10 de dezembro, período que é realizada a Campanha dos 16 Dias de Ativismo. “Durante esse período recomendamos que as instâncias estaduais das centrais façam as atividades para fortalecer a luta contra a violência”, disse.
Quando foi criada
A campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres” foi criada em 1991 por 23 feministas de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (CWGL), nos Estados Unidos. Trata-se de uma mobilização educativa e de massa, que luta pela erradicação desse tipo de violência e pela garantia dos direitos humanos das mulheres. A campanha é realizada em 159 países.
O objetivo de desenvolver a campanha é promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo. No Brasil, os 16 dias de ativismo foram assumidos pelo movimento feminista brasileiro, sintonizado com a Campanha Internacional.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Força Sindical
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