Foto: Reprodução
Um
novo estudo reforça a tese de que o autismo pode ser curado e se
aproxima de um possível medicamento para tratar o transtorno.
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos EUA, focaram no autismo
clássico (ou não sindrômico). Ao contrário da síndrome de Rett, o tipo
clássico tem vários genes envolvidos e a base genética ainda é pouco
conhecida. Da mesma forma, os pesquisadores transformaram as células da
polpa do dente de leite em neurônios de um autista clássico. Em seguida,
fizeram o sequenciamento genético do voluntário para mapear os genes
defeituosos. Segundo o pesquisador brasileiro, Alysson Muotri, que
lidera a pesquisa, publicada nesta terça-feira (11) na revista
“Molecular Psychiatry”, a combinação de reprogramação celular e
sequenciamento genético podem abrir portas da medicina personalizada
voltada para os transtornos mentais. Muotri diz ainda que no futuro cada
autista terá seu genoma sequenciado para o teste de drogas mais
adequadas. O método tem sido já bastante empregado no tratamento do
câncer, afirmou. O pesquisador também informou que 55 mil novas drogas
devem ser testadas até o final de 2015. Informações de O Globo (Flávia
Milhorance).
Bahianotícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Nunca diga para os outros, aquilo que não gostaria de ouvir