FOTO: DIVULGAÇÃO.
O drama do governo federal é o aumento do gasto público, o dos deputados é ter uma categoria profissional, formada por 260 mil agentes comunitários da saúde e 63 mil agentes de combate às endemias, fazendo propaganda negativa durante a campanha eleitoral do ano que vem.
Está nas mãos do vice-presidente Michel Temer convencer os governistas enfrentar o tema e encontrar uma saída para impedir a votação do reajuste do piso dos Agentes Comunitários de Saúde sem que a Câmara dos Deputados seja paralisada. Ele recebeu a delegação da presidente Dilma durante a reunião do Conselho Político.
Neste 27/11, Temer vai reunir os líderes do governo para tentar encontrar uma saída.
A paralisação da Câmara, para evitar que vá a voto o projeto dos Agentes Comunitários de Saúde, que tem um impacto de cerca de R$ 2 bilhões nos gastos públicos, foi a tônica do debate dos líderes aliados na reunião da noite desta segunda-feira 25/11, no Palácio do Planalto.
Encerrar os trabalhos da Câmara neste ano, sem votar mais nada, foi a linha defendida, com ênfase, pelo líder do PR, deputado Anthony Garotinho (RJ). Mas isso provocará alguns problemas políticos. Se este for o caminho adotado, não seria votado, por exemplo, o Marco Civil da Internet.
Mas outros líderes, como o do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), argumentaram que não votar mais nada não resolvia o problema, pois ele continuaria na agenda para ser enfrentado no início do ano que vem. Há ainda outro complicador.
O presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), tem dado mostras que não se conforma com a paralisação dos trabalhos da Casa. Ele já antecipou que pretende colocar a proposta na pauta e os líderes do governo terão que arcar com o ônus de impedir a votação.
FONTE: O GLOBO BLOG
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