As críticas à gestão do secretário municipal de Educação, João Carlos Bacelar, pipocam de todos os lados e, nesta sexta-feira, professores municipais se reuniram em um protesto para aumentar ainda mais a pressão sobre o gestor. De acordo com a sindicalista Elza Melo, da APLB, o trabalho de Bacelar à frente da pasta é “um desastre”.
A professora argumenta que o secretário não elege prioridades e, por isto, todos os lados ficam descobertos. “A gestão do secretário é um desastre. Estamos com escolas em situação precária. Tem professores concursados em 2010 que até hoje não foram para as salas de aula por falta de um psicoteste”, critica.
Ela também lista problemas de infraestrutura em diversas unidades educacionais, como falta d’água e até mesmo carteiras para que os alunos se sentem e assistam às aulas. A categoria exige que Bacelar apresente ao sindicato uma planilha com previsão de intervenções no sentido de reformar as escolas da cidade. Ao todo, há 435 escolas municipais em Salvador.
Para o lado trabalhista da questão, Elza se queixa da falta de um plano de carreira da profissão, o que segundo ela está sendo “empurrado com a barriga” pela prefeitura. Além disto, a proposta de reajuste parcelado oferecida pela gestão não foi considerada satisfatória pelos trabalhadores, que voltarão a se reunir na próxima terça-feira para debater o movimento.
Fonte: Bocão News
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