24 janeiro 2013

Sintepav Lança Campanha Salarial 2013 com Ato na Arena Fonte Nova e Marcha em Salvador, a AACES aproveita para convidar o SINDSEPS e SINDACS para fazermos uma assembleia geral de lançamento da campanha salárial


  • O BOM EXEMPLO DE UNIÃO, ENTÃO SINDACS E SINDSEPS VAMOS FAZER A NOSSA JUNTOS?

  • Os trabalhadores da Construção Pesada da Bahia, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial (Sintepav), lançou nesta quarta-feira (23), às 08h, com forte mobilização e reunindo milhares de trabalhadores, a Campanha Salarial 2013 da categoria. Após concentração dos trabalhadores em frente à obra da Arena Fonte Nova, com a realização de um ato público, os trabalhadores realizaram a entrega da Pauta de Reivindicações da categoria ao Sinicon e sairam em caminhada até a Praça da Piedade, ocupando uma faixa do Dique do Tororó.


    O lançamento da Campanha Salarial 2013 contou com a participação de milhares de trabalhadores (as) da Construção Pesada, de diversas obras do estado, tais como a Arena Fonte Nova, Via Expressa, Via Bahia, Consórcio 093, Obras de Saneamento Básico, Ferrovias, Montagem Industrial, Obras de Terraplanagem, Parque Eólico, dentre outras. Na Bahia, são 35 mil trabalhadores distribuídos em 274 obras, com 421 empresas, e investimentos que chegam a aproximadamente R$ 65 bilhões de reais.

    No momento em que o Brasil vive a possibilidade de racionamento de energia, com novas matrizes energéticas sendo construídas, além da seca que assola mais de 200 municípios baianos, com repercussão para a economia do estado e aviltamento à vida humana por falta de água para consumo, nós que representamos os trabalhadores dessas áreas, de tudo faremos para chegar a uma negociação sem greve, visando preservar a vida e os interesses da Bahia e do Brasil. No entanto, se o patronato só estiver interessado no lucro e mostrar-se distante das reivindicações dos trabalhadores e do sofrimento do povo baiano, indicará desrespeito à Bahia e ao seu povo. Em resposta, os trabalhadores farão prevalecer à consciência coletiva, utilizando o instrumento da democracia que é a greve, para assegurar o direito ao trabalho decente, adequadamente remunerado, com saúde e segurança e meio ambiente do trabalho saudável.

    O Brasil passou a ser indutor do crescimento da economia, promovendo elevação da taxa pública de investimento e assegurando, através destas, amplo mercado para as empresas, notadamente as da construção. Os investimentos garantiram trajetória crescente dos negócios das construtoras através de financiamentos públicos. São bilhões investidos em todo Brasil, através dos PACs, das Estatais, Bancos de Fomentos e Tesouro Nacional. Além dessas vantagens, a recente desoneração da folha de pagamento demonstram medidas governamentais de incentivo às empresas, o que precisa ser traduzido em beneficio aos trabalhadores do país.

    Durante este período, as construtoras brasileiras aumentaram seus faturamentos e transformaram-se em multinacionais brasileiras, com ganhos em escala global, sendo parte da estratégia de integração econômica da América Latina.

    Nos últimos anos, a curva de crescimento das construtoras tem apresentado tendência crescente. O aumento representativo do setor da construção no PIB brasileiro é significativo, indicando a riqueza gerada. Na série histórica de 2005 até 2012, a cadeia produtiva da construção movimentou bilhões de reais, ano a ano, sem que houvesse uma tradução real deste crescimento em termos de salários e benefícios para os trabalhadores.

    Os desempenhos obtidos pelo setor da construção, estimado em 5% para a Bahia em 2012, demonstra a riqueza que se acumula nas empresas e que precisa ser redistribuída aos trabalhadores (as).

    Assim, considerando tais circunstâncias e o novo ambiente político, econômico e social brasileiro, os trabalhadores querem uma agenda de negociação que seja distributiva da riqueza e que valorize socialmente o trabalho. Entendemos o nosso papel e desejamos uma negociação justa, equilibrada e que resulte no avanço do direito.

    Negociação com respeito à dignidade dos trabalhadores é o que o SINTEPAV levará à mesa de negociações.

    Veja as principais reivindicações:
    • Reajuste de 15%
    • 40 horas semanais
    • Saúde e Segurança do Trabalho
    • Pisos Salariais unificados nacionalmente
    • Horas Extras seg. a sexta a 80%, sábado a 100%, domingos e feriados a 150%
    • Plano de Saúde para empregados e dependentes
    • Cesta básica R$: 280,00
    • PLR
    • OLT – Organização nos Locais de Trabalho
    • Trabalho de segunda a sexta-feira
    • Alimentação e Transporte gratuitos para os trabalhadores(as)
    • Auxilio Educação para filhos dos Trabalhadores
    • Negociação da Tabela salarial por função;

    Fonte: Assessoria de Comunicação do Sintepav BA

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