22 janeiro 2013

Plano “Viver Sem Drogas” reabilita dependentes químicos na Bahia






Integrante do programa estadual Pacto pela Vida, o Plano Viver Sem Drogas completou um ano de implantação no dia 11 deste mês. Coordenado pela Superintendência de Prevenção e Acolhimento aos Usuários de Drogas e Apoio Familiar (Suprad), daSecretaria Estadual da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), o conjunto de ações é subdividido em quatro eixos: ampliação da Rede SUS, integração e qualificação dos dispositivos que lidam com o uso abusivo de drogas, prevenção ao uso de drogas e sistema complementar, como os convênios da SJCDH com comunidades terapêuticas. De responsabilidade dos municípios, o atendimento aos casos de abuso de drogas depende da estrutura oferecida por serviços como os do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) e outros que compõem a rede de saúde mental.“Ao governo estadual cabe articular esses serviços para que eles funcionem em rede, capacitar e orientar a política”, afirmou a superintendente de prevenção e acolhimento aos usuários de drogas e apoio familiar, Denise Tourinho.O papel do Plano Viver Sem Drogas é articular os setores, como o judiciário e a segurança pública, com os sistemas de saúde e assistência social. O objetivo é que essas áreas constituam uma rede preparada para o enfrentamento das drogas no estado. “Há algum tempo, a questão das drogas era tratada exclusivamente como questão de polícia. Hoje sabemos que a questão das drogas tem um cunho social muito grande e também envolve a área de saúde mental”, disse Denise.Caps-AD Gregório de Mattos tem localização estratégica:Essa articulação é responsável por serviços como o Caps-AD Gregório de Mattos, numa parceria entre os governos federal e estadual. A unidade é uma das 17 do estado e funciona no antigo prédio da Faculdade de Medicina da Universidade Federal da Bahia (Ufba), no Terreiro de Jesus, Pelourinho. Para o coordenador-geral da unidade, Tarcísio Andrade, a localização no Centro Histórico é estratégica, por se tratar de uma área de concentração de usuários de drogas como o crack. “Há uma grande frequência de pessoas que vivem nas ruas e temos ajudado essas pessoas a lidar com vivências, com deveres e a usar os serviços de saúde, o que elas não costumam fazer”.Desde a inauguração, em janeiro de 2012, o Caps-AD já atendeu a cerca de 800 pessoas. O suporte é prestado tanto para usuários quanto para seus familiares. Além da demanda espontânea de pessoas que procuram atendimento, profissionais de saúde fazem visitas e abordagens em áreas adjacentes para identificar dependentes de substâncias psicoativas e conscientizar sobre a importância do tratamento.
Fonte: Secom Bahia

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Nunca diga para os outros, aquilo que não gostaria de ouvir