Por Alexandre Galvão
A prefeitura de Salvador, nos últimos quatros anos (até o dia 17 de junho de 2016), arrecadou quase R$ 160 milhões em multas, de acordo com a Transalvador.
Ainda segundo o órgão, no mesmo período, a implantação de radares (fixos e estáticos) teve um acréscimo de 128% - se comparado com o último ano da gestão João Henrique (2012). Antes, eram 80 equipamentos. Hoje, com ACM Neto, a cidade conta 183 aparelhos fiscalizadores.
Superintendente da Transalvador, Fabrizzio Müller, afirmou ao Bocão News que os R$ 160 milhões não vão “para o caixa da prefeitura”. “Todo dinheiro das multas permanece nas Transalvador. É reinvestido. Nada vai para o caixa da prefeitura. Reinvestimos em viaturas, equipamentos eletrônicos, radares, placas”, enumerou.
INDUSTRIA DE INFRAÇÕES – Contrário à tese de que a prefeitura patrocina uma “indústria de multas”, Müller aposta, na verdade, em uma “indústria de infrações” em Salvador. “Eu acho que Salvador tem uma indústria de infrações. O que não falta nessa cidade são infrações”, acusou.
Para o superintendente, “sempre há a discussão” se Salvador já tem radares suficientes, mas, para quem reclama, Fabrizzio deixa o aviso: “ainda há a possibilidade de instalar novos equipamentos”.
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