Foto: Gutemberg Brito/Fiocruz/Divulgação
Uma ação da Fiocruz para combater a dengue soltou mosquitos contaminados com a bactéria Wolbachia, presente em 60% dos insetos Aeges aegypti do mundo e inofensiva ao ser humano. A iniciativa foi realizada em Tubiacanga, na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, e faz parte da campanha "Eliminar a Dengue: Nosso Desafio". Ligada a um projeto internacional lançado pela Austrália, o método de combate à doença é testado em vários países. Conforme adaptação dos mosquitos no ambiente, durante os próximos três ou quatro meses, cerca de dez mil mosquitos serão soltos na localidade. De acordo com o líder do projeto no Brasil, o pesquisador Luciano Moreira, em dois anos será possível observar o impacto do experimento na redução dos casos de dengue, que neste ano causou 336 mortes no Brasil. O objetivo é que as novas gerações herdem o bacilo e pouco a pouco aumentem a porcentagem no ambiente. Além da Austrália, a experiência já foi feita na Indonésia e no Vietnã. A Fiocruz informou que existem dois bilhões de pessoas no mundo em regiões nas quais há o risco de contrair a dengue. No ano passado, o Brasil registrou 1,5 milhão de casos da doença, com 663 óbitos.
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