Foto: Alexandre Galvão / Bahia Notícias
Uma longa reunião durante a madrugada deste sábado (19) de lideranças da Polícia Militar com a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça, pré-candidata ao Senado pelo PSB na Bahia, Eliana Calmon, marcou o fim do movimento de aquartelamento dos PMs no estado, após a prisão do líder grevista, o vereador de Salvador Marco Prisco (PSDB). Segundo relato do deputado estadual Capitão Tadeu (PSB), que assumiu a liderança do movimento depois de Prisco ser preso, Calmon explicou a situação para as lideranças presentes. "Ela nos mostrou como será agora o andamento do processo e que a continuidade do aquartelamento seria ruim para toda a população, os policiais e o próprio Prisco em sua defesa". Tadeu ainda explicou que chegou a conclamar uma nova paralisação sem realização de assembleia devido à "comoção geral" ocorrida logo após o anúncio da prisão de Prisco e que seu pedido para que os PMs ficasse aquartelados, respeitando o mínimo de 30% da força nas ruas, foi uma medida para "evitar um mal maior". "Imagine você o que seria 30 mil policiais revoltados nas ruas. Para nós, o acordo com o governo havia sido quebrado. Por esse motivo, para evitar um mal maior, já que os policiais estavam se sentindo traídos pelo governador, pedi pelo aquartelamento, preservando os policias e a população". Após o fim da reunião com a Eliana, as associações começaram, no início da manhã deste sábado a avisar seus associados da nova orientação e, segundo Tadeu, a situação deve se normalizar à medida que informação seja divulgada. O deputado do PSB disse ainda desconhecer a informação, divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo, que Prisco teria pedido pelo fim da paralisação.
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