A capital baiana amanheceu com poucos ônibus circulando, na manhã desta terça-feira (27), após o impasse entre os rodoviários que, mesmo após descartar uma greve, muitos motoristas pararam os ônibus na Avenida Sete Portas e outros não saíram das garagens.
O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps) afirmou nesta segunda-feira (26), em nota, que ingressou com dissídio coletivo -- quando as partes entram em impasse e passa a ser decidido juridicamente -- na Justiça do Trabalho em função da ameaça de greve dos rodoviários. De acordo com a diretoria do Sindicato dos Rodoviários, mesmo com a aceitação da proposta pelos representantes da categoria nesta tarde de segunda-feira (26), muitos profissionais que não puderam entrar no local da votação e discordam do acordo reclamaram.
Ônibus foram parados nas estações Pirajá, Aquidabã, Mussurunga e Lapa por rodoviários insatisfeitos com a oferta dos empresários. Em diversos pontos de ônibus de Salvador, poucos coletivos circulam e os que passam não param para pegar passageiros, segundo relatos. De acordo com o Setps, às 8h30 desta terça-feira (27) haverá uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-5), em Nazaré.
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou que uma frota mínima com 70% dos ônibus circule por Salvador nos horários de picos a partir da terça-feira (27). Caso a decisão não seja cumprida, o sindicato da categoria deverá pagar multa diária de R$ 100 mil.
A decisão é uma liminar que foi pedida por dois sindicatos do setor de transporte para garantir a circulação dos ônibus e evitar manifestações que possa interferir no trabalho dos rodoviários que não optarem por parar. A liminar foi deferida parcialmente nesta segunda-feira.
É entendido como horário de pico o período das 4h30 às 8h30 e das 17h às 20h. Nos demais horários, deve ser mantido um mínimo de 50% da frota.
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