O líder da greve de policiais militares, Marco Prisco, foi levado no início da noite desta quinta-feira (09) para a cadeia pública de Salvador, mais conhecida como Complexo Penitenciário da Mata Escura.
Ele preso por volta das 7h15, após a entrada de soldados do Exército no prédio da Assembleia Legislativa, onde liderava o motim de PMs havia dez dias. Prisco foi um dos últimos a deixar o prédio no Centro Administrativo. Ele exigiu, para que o acordo de desocupação da Assembleia fosse fechado, que ele sairia pelos fundos. O outro policial Antonio Paulo Angelino também foi preso na operação. Eles foram levados por policiais federais para a sede da Polícia do Exército em Salvador. A decisão de abandonar o prédio ocorre após o líder grevista Marco Prisco ter sido flagrado conversando com um colega grevista e tratando de ações de intimidação como queima de viaturas e fechamento de rodovias. As gravações também trazem um cabo bombeiro do Rio de Janeiro, que está na Bahia, falando sobre a expansão do movimento para outros estados. As gravações, autorizadas pela Justiça, foram exibidas nesta quarta-feira (8) no "Jornal Nacional", da Rede Globo.
Depois de uma madrugada de tensão, policiais militares amotinados começaram a deixar o prédio da Assembleia por volta das 6h30. Ônibus estacionados ao lado da Casa Legislativa transportaram os cerca de 300 policiais e familiares que estavam no prédio desde 31 de janeiro. A informação de que a ocupação chegaria ao fim foi divulgada pelo advogado do grupo, Rogério Andrade, ainda na madrugada.
Fonte: A voz da Bahia por (Correio)
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