Casos de novo vírus são registrados no Brasil
O vírus circula pela África, sul e sudeste da Ásia e é transmitido por um velho conhecido nosso: o mosquito da dengue.
O Ministério da Saúde identificou, aqui no Brasil, em três pessoas, um vírus que circula em países da África e da Ásia. Todas foram contaminadas no exterior, mas essa descoberta fez as atenções se voltarem para o transmissor do vírus.
O nome é complicado: "Chikungunya". No idioma da Tanzânia, onde o vírus foi identificado pela primeira vez, significa "aquele que se dobra", provavelmente por causa das dores nas articulações dos doentes.
O vírus circula pela África, sul e sudeste da Ásia e é transmitido por um velho conhecido nosso: o mosquito da dengue.
Os sintomas das doenças são parecidos: febre alta, dor de cabeça, enjoo. Mas há diferenças. A dengue provoca dor muscular. A chikungunya causa inchaço das mãos e dos pés e dores intensas nas articulações, como punho, cotovelo e joelhos, que podem durar até um ano. Não há registro de mortes por causa da doença.
Segundo o Ministério da Saúde, três brasileiros que estiveram este ano na Índia e na Indonésia contraíram o vírus, mas já estão recuperados. A preocupação é evitar uma transmissão em larga escala devido à presença do mosquito da dengue em todo o país.
Para evitar que o vírus circule aqui no Brasil é importante impedir a proliferação do mosquito transmissor, da mesma forma que se faz para combater a dengue.
Por isso, valem as recomendações: não deixe água acumulada em depósitos, como pneus velhos, latas e baldes. Se for preciso guardar a água, lembre-se de tampar bem o reservatório.
Por isso, valem as recomendações: não deixe água acumulada em depósitos, como pneus velhos, latas e baldes. Se for preciso guardar a água, lembre-se de tampar bem o reservatório.
“O combate ao Aedes aegypt ataca tanto o problema da dengue quanto o problema do vírus chikungunya”, afirma Giovanini Coelho, do Ministério da Saúde.
Não existe vacina para a doença. Quem tiver os sintomas deve procurar um médico. “O motivo não é de pânico, o motivo é de alerta. As pessoas que devem se preocupar com esse vírus são realmente as que viajaram nesse primeiro momento para essas áreas onde existe a epidemia da doença”, disse o reumatologista Rodrigo Aires.
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