05 setembro 2017

Nova Política Nacional da Atenção Básica (PNAB)


Foi aprovada a tão temida  Nova Política Nacional da Atenção Básica (PNAB)
Aí vem a pergunta:  agora? O que muda?
De acordo com o texto, para qualificar e tornar mais resolutivo o atendimento da população nas visitas domiciliares, os ACS e ACE vão poder aferir pressão e glicemia, além de fazer curativos.
A observação é que essas novas atribuições começam só após autorização legal e capacitação dos profissionais, mas o texto fala que de um total de 329 mil agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, 40% já possuem qualificação como técnicos em enfermagem e estão aptos a realizar as novas funções. Os outros 200 mil serão capacitados pelo Ministério da Saúde em um prazo máximo de cinco anos.
A parte textual que aterroriza os profissionais ACS, é a que fala que  a nova legislação mantém o mínimo de profissionais – médico, técnico de enfermagemodontólogo –, garantindo a qualidade do atendimento, mas flexibiliza o número de agentes comunitários de saúde.
O mínimo agora é de apenas 1 (um), Agente Comunitário de Saúde nas equipes de Saúde da Família e 4 (quatro) nas regiões de vulnerabilidade social.
Mas a AACES está aqui para não aceitar que não haja redução na quantidade de ACS, pelo contrario exigimos é concurso publico tanto pra ACS quanto para ACE,s, e essas novas atribuições também merecem uma remuneração, afinal de contas o trabalho vai dobrar, porque praticamente os ACS irão fazer os trabalhos dos técnicos de enfermagem.

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