01 novembro 2016

Sesab contesta relatório da CGU; interpretação foi 'equivocada'


Sesab contesta relatório da CGU; interpretação foi 'equivocada'
Foto: PUC-Campinas
A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) contestou neste sábado (29) relatório da Controladoria Geral da União (CGU) que aponta que a pasta aplicou apenas 7,37% dos recursos repassados pelo Ministério da Saúde para ações diretas de combate ao Aedes aegypti (entenda), transmissor da zika, dengue e chikugunya. “Muito pelo contrário. Investimos em vigilância mais de 100% dos recursos recebidos da união. Colocamos recursos próprios do Estado em incentivos para combate”, afirma a secretaria, que afirma argumenta que os auditores da CGU interpretaram “equivocadamente, no país todo, a aplicação dos recursos do bloco da vigilância, como se todo ele fosse apenas para dengue”. “Do total de R$ 37 milhões repassados pelo Ministério da Saúde para o bloco da Vigilância no exercício de 2015, foram utilizados mais de R$ 6 milhões no combate ao mosquito, que representa mais de 16% do valor repassado, lembrando que outras doenças e agravos, como os já citados, são importantes e necessitam de intervenções da Vigilância”, explica a secretaria, destacando que não há recursos com destinação específica para dengue. "A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) esclarece que os recursos repassados pelo Ministério da Saúde (MS) para o Bloco da Vigilância em Saúde não são utilizados apenas para o combate ao mosquito Aedes aegypti, mas também para a vigilância epidemiológica, saúde do trabalhador, melhoria na informação em saúde, Laboratório Central (Lacen) e doenças como tuberculose, hanseníase, tracoma dentre outras".  A Sesab ainda aponta que o primeiro teste de zika do país foi desenvolvido pela Sesab com recursos próprios.  “A Bahia, além de gastar todo o recurso federal, ainda aportou mais de R$ 5 milhões do próprio bolso diretamente em dengue, zika e chikugunya”. 
 
Bahianotícias 

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