Foto: PUC-Campinas
A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) contestou neste
sábado (29) relatório da Controladoria Geral da União (CGU) que aponta
que a pasta aplicou apenas 7,37% dos recursos repassados pelo Ministério
da Saúde para ações diretas de combate ao Aedes aegypti (entenda),
transmissor da zika, dengue e chikugunya. “Muito pelo contrário.
Investimos em vigilância mais de 100% dos recursos recebidos da união.
Colocamos recursos próprios do Estado em incentivos para combate”,
afirma a secretaria, que afirma argumenta que os auditores da CGU
interpretaram “equivocadamente, no país todo, a aplicação dos recursos
do bloco da vigilância, como se todo ele fosse apenas para dengue”. “Do
total de R$ 37 milhões repassados pelo Ministério da Saúde para o bloco
da Vigilância no exercício de 2015, foram utilizados mais de R$ 6
milhões no combate ao mosquito, que representa mais de 16% do valor
repassado, lembrando que outras doenças e agravos, como os já citados,
são importantes e necessitam de intervenções da Vigilância”, explica a
secretaria, destacando que não há recursos com destinação específica
para dengue. "A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) esclarece
que os recursos repassados pelo Ministério da Saúde (MS) para o Bloco
da Vigilância em Saúde não são utilizados apenas para o combate ao
mosquito Aedes aegypti, mas também para a vigilância epidemiológica,
saúde do trabalhador, melhoria na informação em saúde, Laboratório
Central (Lacen) e doenças como tuberculose, hanseníase, tracoma dentre
outras". A Sesab ainda aponta que o primeiro teste de zika do país foi desenvolvido pela Sesab com recursos próprios. “A
Bahia, além de gastar todo o recurso federal, ainda aportou mais de R$ 5
milhões do próprio bolso diretamente em dengue, zika e chikugunya”.
Bahianotícias
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