O município de Itabela, no extremo sul baiano, já confirmou sete casos de malária em apenas um mês. A doença infecciosa, causada pelo protozoário parasita plasmódio e transmitida pela picada do mosquito, é mais comum no norte do Brasil, responsável por 98% dos casos. A malária mata três milhões de pessoas por ano mundo, taxa só comparável à da Aids, e afeta mais de 500 milhões de pessoas todos os anos. De acordo com reportagem da TV Bahia, a vigilância epidemiológica de Itabela acredita que as primeiras vítimas contraíram a enfermidade quando visitaram a cidade de Guajará-Mirim, em Rondônia, há 20 dias. Ao picar uma pessoa infectada o mosquito se torna transmissor, por isso há o registro de novas vítimas na cidade. "As pessoas podem ficar tranquilas, caso apresentem os sintomas devem procurar a unidade de saúde mais próxima. O que podem fazer para ajudar? Usar repelentes e os cortinados", explicou Graziele Pianizoli, coordenadora da vigilância epidemiológica. A Secretaria de Saúde vai pulverizar o bairro Pereirão, onde teve início o foco. Pessoas que apresentaram os sintomas já recebem acompanhamento. "Faz-se o tratamento de sete dias com acompanhamento", pontua Betânia Macedo, coordenadora municipal de endemias. Ao se instalar no organismo, o parasita se instala no fígado e se espalha pelo organismo, o que causa palidez, calafrios, febre, dores de cabeça e vômito.
Fonte: Bahia Noticias
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Nunca diga para os outros, aquilo que não gostaria de ouvir