Um ano se passou e continuamos batendo na mesma tecla. Parece mentira mais não é e dessa vez a coisa ficou feia, pois hoje, dia 20 um jovem maragogipano, que mora na sede do município de Maragogipe, e que não quis se identificar contraiu a Leishmaniose, e não é brincadeira, é realidade com exame comprobatório e tudo. O caso vem a baila justamente quando continuamos a ver cães sarnentos nas ruas de Maragogipe, como a um ano atrás.
O que é a leishmaniose?
Doença infecciosa, porém, não contagiosa, atinge homens, cães e muitos animais silvestres. Há dois tipos de leishmaniose: tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. Na leishmaniose cutânea os animais silvestres que atuam como reservatórios podem ser os roedores silvestres, tamanduás, preguiças... Na visceral, a principal fonte de infecção são os canídeos, dentre os animais silvestres cita-se raposa do campo, entre os domésticos, os cães.
Os vetores são flebotomíneos (insetos) hematófagos (que se alimentam de sangue). O inseto pica o hospedeiro e ingere uma forma de protozoário. No interior do inseto, esta forma se desenvolve, migrando para a 'boca' do inseto que inocula em um novo hospedeiro, havendo um desenvolvimento de outro tipo de forma no interior dos macrófagos (células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo). Geralmente a doença acomete cães sadios, enquanto que nos humanos tem predileção por pessoas com baixa imunidade (crianças, idosos, doentes). Uma das maiores dificuldades de combate a leishmaniose é que os sintomas nos cães podem levar de 2 meses a 6 anos para aparecerem, e mais da metade dos cães portadores não apresentam sinais.
Fonte: Blog do Zevaldo
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