"Estamos decepcionados com o governo federal, pois o reajuste de 6,3% é menor que a inflação medida pelo IPCA (6,5%) e que o reajuste de 14,31% do salário mínimo. Esperávamos, pelo menos, o mesmo reajuste do salário mínimo", critica Marisa. De acordo com dirigente da federação, cerca de 311 mil aposentados passaram a receber o piso salarial por causa dessa defasagem entre os reajustes da categoria e do salário mínimo. "São menos de 8 milhões de aposentados nessa situação, 2 milhões deles na Bahia".
Marisa aponta que, desde 1989, os aposentados acumulam perdas de quase 80% dos benefícios. "Para quem se aposentou há 10 anos ganhando 10 salários mínimos, por exemplo, recebe hoje apenas 3,5 salários. O Brasil pode ser até o 'País de Todos', mas não parece ser dos aposentados", cita, em referência ao slogan do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Entre as reivindicações reclamadas por meio de mobilizações que acontecem durante todo o ano, Marisa relata a recuperação das perdas acumuladas, a reativação do Conselho Nacional de Seguridade Social, com caráter deliberativo, a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Previdência Social, universais e públicas e a extinção do fator previdenciário. "Vamos intensificar a luta e o movimento durante todo o ano", comenta Marisa, que embarca ainda esta semana para São Paulo onde deve participar de uma grande mobilização no domingo (29) na Via Dutra.
Gilson Costa
As associações caminharam nesta terça sem a presença de um dos grandes baluartes da luta dos direitos dos aposentados na Bahia, Gilson Costa, falecido em novembro de 2010. Foi o segundo ano que a tradicional missa na Igreja de São Pedro e a caminhada não contaram com a participação de Costa.
Foto: Alberto Sobral Bajia Todo dia
precisamos nos reunir para podermos discutir ,como ficara nossas gratificações e aumento.urgenteeeeeee
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