por Isabela Bonfim | Estadão Conteúdo
Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Câmara
A Comissão Especial que analisa a Proposta de Emenda à Constituição
(PEC) 241/2016, mais conhecida como PEC do Teto dos Gastos, aprovou na
terça-feira (18) a redação final da proposta por 21 votos a 7. Agora, a
matéria volta ao plenário da Câmara para votação em segundo turno. O
objetivo da base do governo é votar a PEC a partir da próxima
segunda-feira (24). Caso aprovada, a proposta segue para o Senado. A
reunião da comissão só foi possível graças a uma manobra do presidente
do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que suspendeu por uma hora a
sessão em curso do Congresso para permitir que demais colegiados
pudessem se reunir. A deputada Maria do Rosário (PT-RS) criticou a
atitude Renan e disse que, com a aprovação da matéria, não haverá mais
concursos públicos ou reajustes salariais, além de aumento nos repasses
para saúde e educação. "Se votarem essa PEC, estão tirando a
oportunidade dos filhos e filhas dos trabalhadores
brasileiros." Deputado da base do governo, Sílvio Torres (PSDB-SP) disse
que a oposição está tentando desvirtuar o objetivo da PEC. "A proposta
não congela nenhum setor, não é uma PEC de congelamento de 20 anos, nem
mesmo a 'PEC da Morte'. É a PEC da ressurreição para um País em estado
terminal, praticamente morto", afirmou.
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