Da redação.
Sabemos que nos últimos dias os índices nos
casos de dengue, chikungunya e (como se não bastasse) o velho novo zika vírus
tem aumentado assustadoramente em quase todo o Brasil, este ultimo na Bahia. Entendemos
também que medidas estratégicas vêm sendo divulgada com o propósito de reforçar
o combate ao mosquito. Entretanto é consenso de todos (exceto da coordenadora
da SESAB) que para termos sucesso nesse propósito
e necessário a participação de todos; da União, (Governo, Estados e Municípios), Agentes de saúde e principalmente da
Comunidade.
Mas lamentavelmente nem todos cumpre
integralmente o seu papel, uns por falta de vontade política ou por puro
descaso, outros não conseguem desenvolver melhor suas atividades por puro
descaso ou falta de vontade política de uns. É o caso dos agentes Comunitários
e de combate as Endemias que são vitimas do descaso e falta de vontade política
dos governos e “mendigam” há 9 anos por um piso para a categoria. Como se não
bastasse parte dos recursos enviados são desviados sabe lá Jesus prá onde e o
que resta é uma população carente de saúde, segurança e educação.
E ficamos nos aqui mal tratados e
tentando ser os “salvadores da Pátria” exterminadores da dengue, chikungunya e Cia.
Dito isto, enxergamos uma boa intenção no
método de varredura, que tem como intenção concentrar ações nos locais de alto índice
e segundo alguns defensores visa também dar maior segurança aos agentes uma vez
que eles trabalhariam em grupo. Todavia, por nossa segurança decidimos nós o
que é melhor pra gente, de modo que por questões obvias a categoria deveria ser
consultada quando qualquer mudança tiver de ser feita, afinal estamos lidando
com vidas. Nada contra o método de varredura, aliás... tudo contra!
Se não vejamos:
Deslocamento - quando tem veiculo, não
tem combustível e vice versa, levando os agentes a andarem léguas e mais léguas
desnecessariamente;
Acomodações – Não tem PA’S (pontos de
apoio) suficiente, e os que têm não comportam a quantidade de servidores,
resultando em mega lotação;
Falta de segurança – um dos problemas
mais delicados, pois nem o morador permite a entrada de um agente que lhe é estranho,
como também o agente não sente segurança em atuar em área desconhecida,
resultado: muitas casas fechadas, conseqüentemente baixa produtividade e
aumento no numero de pendências.
Devido a esses e outros problemas somos
contrario ao sistema de varredura de forma generalizada, entretanto, entendemos
que usado de forma planejada e acordada pode ser de bom proveito inclusive para
os próprios agentes que vez em quando optam por trabalhar em grupos em
determinadas áreas consideradas perigosas, contanto que sejam os agentes do próprio
estrato.
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