Nesta manhã (13), cerca de 800 agentes de saúde fazem protesto em frente à Secretaria Municipal da Saúde, no Comércio. Os servidores reivindicam a implantação imediata do piso nacional da categoria, instituído em junho de 2014 pela Lei 12.994. Além disso, exigem pontos de apoio (PAs) dignos para os agentes de combate às endemias (ACEs), a Gratificação de Risco, a regularidade na entrega dos fardamentos ( os agentes comunitários de saúde - ACSs há mais de 4 anos que não recebem os uniformes), bem como o pagamento do PMAQ para os ACSs e ACEs. "Já estamos cansados do descaso do gestor. Se nossas reivindicações não forem atendidas, lançaremos mão do último recurso de luta dos trabalhadores, que é a greve", afirmou o sindicalista Enádio Careca. Depois da discussão da pauta, saíram em passeata até a Praça Municipal.
Nas deliberações, ficou agendada uma assembleia para o dia 26 de janeiro, cujo local ainda não foi definido." Se até lá o gestor não apresentar uma contraproposta, essa assembleia pode deflagrar uma possível greve", declarou Cléber Bispo, diretor da Associação dos Agentes Comunitários e de Endemias de Salvador - BA ( Aaces).
DENÚNCIA
Em matéria divulgada no site do Bocão News, os agentes de saúde de Cajazeiras denunciaram as péssimas condições do PA em que trabalham, sendo obrigados a compartilhar o espaço com ratos e baratas. Os diretores da Aaces e do Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador (Sindseps) parabenizam esses trabalhadores e ratificam o apoio às suas reivindicações.
REPÚDIO À NOTA DA SMS
Em nota divulgada também no Bocão News, a SMS afirma que os PAs são usados apenas para guardar as mochilas e fazer a mistura do inseticida. Ou o gestor usa de má fé - tentando ludibriar a opinião pública -, ou desconhece as péssimas condições de trabalho nas quais os agentes exercem suas funções. Contrariamente ao afirmado, os PAs é o local onde os servidores se encontram, recebem orientações, assinam o ponto, pegam os escassos materiais de trabalho e também guardam as mochilas e fazem a mistura do inseticida. Portanto, a nota da SMS faltou com a verdade. Diante disso, tanto a Aaces quanto o Sindseps repudiam a nota.
NÃO BASTA PROTOCOLAR, É PRECISO LUTAR
Sabe-se que a gestão de Salvador é dura e não facilita a vida dos agentes de saúde. Por isso, faz-se necessário que a categoria se una para lutar pelo que pleiteia. Sem união, o gestor se fortalece e a categoria perde força. Há quem pense que lutar se resume em chegar no Protocolo da SMS ou da Semge e protocolar uma pauta. Ledo engano! Lutar significa não somente fazer protocolação, mas, sobretudo, se organizar e lutar junto com os trabalhadores; sair do conforto e tomar as ruas sempre que for preciso. Portanto, não basta protocolar, é preciso lutar.
Você que tava na luta e caminhou ate a prefeitura, com certeza vai se encontrar neste vídeo, Parabéns guerreiros.
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