Depois do anúncio da projeção do novo salário mínimo para 2013 (R$ 667,75), o BAHIA TODO DIA ouviu os presidentes das principais centrais sindicais na Bahia sobre o tema.
Nair Goulart, presidente da Força Sindical (FS), entende que essa política é um avanço. “O salário mínimo teve uma das maiores valorizações da histórica. Foi uma conquista da lua das centrais. É um grande contingente de trabalhadores que recebem esse valor e isso é bom para a economia. Nossa luta agora é para que os aposentados que ganham acima do mínimo também sejam contemplados”, afirmou.
Na mesma linha, José Ramos, da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), disse que é um avanço, mas que o percentual ainda é baixo. “Por conta da crise, o governo pisou o pé no freio e isso inibe um maior crescimento da economia. O valor ainda é muito irrisório para uma das maiores economias do mundo. Consideramos importante a estabilidade econômica, mas queremos uma valorização ainda maior dos salários”, defende.
Para Adilson Araújo, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), é preciso avançar mais ainda. “A crise mundial compromete o crescimento do PIB e a alta dos preços pode pressionar a inflação, comprometendo um reajuste melhor. A agenda da Conclat (Conferência Nacional dos Trabalhadores) tirou como uma de suas bandeiras a taxação de grandes fortunas para que isso seja utilizado para ampliar o poder de compra do salário mínimo, que tem ajudado o país a vencer os efeitos da crise”, enfatizou.
Até o fechamento da matéria, não conseguimos falar com a representação da CUT Bahia.
Segundo cálculos do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgados nesta semana, o brasileiro precisaria de um salário mínimo de R$ 2.295,58, para conseguir arcar com suas despesas básicas.
Fonte: Bahia Todo Dia
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